quinta-feira, 23 de julho de 2009

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Todos os posts publicados em: Saúde do Bebê., , Palestra Gratuita 25/06/07
Pouca gente sabe, mas durante a gestação os cuidados com os dentes não podem ser deixados de lado. Esse assunto já foi até abordado anteriormente aqui. Problemas como infecções na gengiva ou em outras estruturas que dão sustentação aos dentes podem levar ao parto prematuro por conta de alterações hormonais provocadas pela produção de prostaglandinas, um dos hormônios que induzem ao parto. Nas crianças a limpeza bucal começa logo cedo, mesmo quando elas só ingerem leite materno.
Para tirar todas as dúvidas das mamães, o brechó Bolota convocou a Dra Thaís Jorge, especializada no atendimento odontológico de gestantes, bebês e crianças, para uma palestra gratuita. O objetivo é esclarecer as mamães a respeito de todos os assuntos relacionados ao tema, ao qual devem estar atentas desde a gestação”, explica a odontopediatra, formada pela Universidade Paulista – UNIP. Entre os temas tratados estão: quando deve ser a primeira visita ao odontopediatra, como dosar a alimentação de forma a manter os dentes saudáveis, quais os mitos e as verdades a respeito das cáries e as repercussões positivas e negativas da chupeta, entre outros.
Serviço: Palestra Dra. Thais Jorge Inscrição gratuitaData: dia 28 de junho (quinta-feira)Horário: 18h00 às 18h40Local: Bolota – Rua Fradique Coutinho, 825 – tel. (11) 3812-4310Contato por e-mail.
A foto deste post é de autoria de Paula Marina.
Comentários: (6), Esperar alguns minutos para cortar o cordão umbilical beneficia bebês 21/06/07
Uma pesquisa realizada por cientistas canadenses revela que adiar alguns minutos o corte do cordão umbilical de recém-nascidos traz benefícios à saúde dos bebês. Os testes foram realizados com 1.912 bebês, dos quais 1.001 tiveram o cordão rompido pelo menos dois minutos após o parto. Na amostra restante, o rompimento foi imediato.
Segundo a Dra. Eileen Hutton, da Universidade de Hamilton, as crianças que tiveram o rompimento adiado demonstraram menos tendência a desenvolver anemia na idade entre dois e seis meses. O procedimento também confirmou uma melhora no nível de ferro no sangue das crianças e uma diminuição dos riscos de icterícia, uma condição comum em recém-nascidos, que se expressa na cor amarela da pele e do branco dos olhos.
A especialista explica que esperar alguns minutos para cortar o cordão umbilical permite que um maior volume de sangue circule da mãe para o filho. Este procedimento pode beneficiar os países mais pobres, onde a anemia e a falta de células sangüíneas que fornecem oxigênio para os tecidos é um problema entre os recém-nascidos.
Fonte: BBC Brasil
bjs,Eli
Comentários: (0) Zé Gotinha 20/06/07
A campanha de vacinação contra a poliomelite, ocorrida no sábado passado e representada pelo Zé Gotinha, vai até sexta-feira. Quem ainda não levou as crianças de 0 a 4 anos ao posto de saúde pode fazê-lo, levando a carteirinha de vacinação. Desta forma, aproveita para botar as doses de todas as vacinas em dia.
bjs,Roberta
Comentários: (1), Synages 13/06/07
Como falei aqui no post, a bronquiolite é uma doença que ataca principalmente bebês e prematuros. Para combatê-la, existe um remédio injetável chamado Synages. Não é 100%, mas reduz bastante as chances de se ter a doença. Como é um remédio caríssimo (a dose mensal custa entre 3.500 e 4.000 reais e é necessária uma dose por mês de inverno), existe algumas iniciativas para apelar para o Governo. Uma delas, mas não é fácil, é ir à Secretaria de Estado de Saúde (posto que fica ao lado do Hospital das Clínicas) para fazer a requisição ao Governo. É preciso levar relatório médico e cópias de RG/CPF/comprovante de endereço da mãe e da certidão de nascimento do bebê. E aguardar uma resposta. Eu mandei para o meu bebê em abril e até agora não tive resposta.
Outra opção é recorrer à APPAC, que é uma OnG para pedir ajuda. Para pessoas sem recursos financeiros, a assessoria é gratuita - para quem pode pagar custa 250 reais. Eles entram na Justiça solicitando uma liminar para que o Governo dê a Synages. Para isto, é preciso levar cópia e original RG/CPF/comprovante de endereço/imposto de renda e da certidão de nascimento do bebê, além de relatório e receita médica.
APPAC - 11 5573-7860
bjs,Roberta
Comentários: (0), Campanha contra a cegueira em recém-nascidos 01/06/07
Veja o release que recebi sobre a retinopatia, uma das doenças que vem crescendo nos últimos anos, como resultado de muitos bebês prematuros. Vale se informar.
A Fundação Pan-Americana de Oftalmologia inicia hoje mais um round na luta contra a retinopatia, doença bastante desconhecida que acomete uma grande porcentagem de crianças prematuras e com baixo peso. Para alertar as pessoas e erradicar a cegueira em recém-nascidos, a entidade inicia hoje uma campanha em toda a região latino-americana, chamada Compre visão para a América Latina (Buy Vision to Latin America, no original).
Entenda a retinopatia - É uma doença causada por problemas nos vasos sangüíneos da retina, pois os mesmos só se desenvolvem completamente no final da gestação, ao redor da 40ª semana. Atinge principalmente bebês nascidos antes da 32ª semana de gestação (o normal são 40 semanas) e com peso inferior a 1,5 kg. “A média de risco é que 37% dos prematuros terão retinopatia. Já para os nascidos abaixo de 28 semanas, o risco de ter a doença sobe para 70%”, diz a doutora Nilva Moraes, oftalmologista especialista em retinopatia.
A médica explica, ainda, que o oxigênio da incubadora é um fator de piora do risco da retinopatia. Quanto mais tempo o recém-nascido passa na incubadora, maior a chance de ter a doença. Isso porque o excesso de oxigênio facilita o aumento do número de vasos sangüíneos na retina, o que desencadeia a doença.
Tratamento – Pode ser simples e eficaz. É necessário examinar a criança prematura no primeiro mês de vida e, posteriormente, os exames devem ser feitos de 15 em 15 dias. Caso a retinopatia seja detectada, o tratamento é feito com raio laser. Segundo a doutora Nilva, é possível que, com apenas uma aplicação de laser nos olhos, a criança consiga ter 100% da sua visão recuperada. “O desafio é não deixar que a retina se descole. O período crítico são os três primeiros meses de vida. Depois desta época pode haver deslocamento parcial da retina, o que deixará a criança totalmente cega ou enxergando apenas vultos”, alerta a médica. O custo do tratamento é de cerca de US$700,00 por criança.
Na América Latina, o Brasil é o país que tem o menor índice de retinopatia na prematuridade. “No Brasil temos um treinamento intenso para os médicos ficarem aptos a tratarem a doença. Além desse treinamento forte, também temos programas junto a ONG’s e a OMS. Entretanto, tirando os hospitais de escolas e os particulares, nenhum hospital público tem equipamento para tratar a patologia”, destaca a doutora Nilva. Um aparelho de laser para a cura da doença chega a custar 40 mil dólares.Mais informações: Fundação Pan-Americana de Oftalmologia
Comentários: (8), Bronquiolite 28/05/07
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Nesta época do ano, as crianças sofrem muito com as mudanças climáticas. O número de internações de crianças com pneumonia ou bronquiolite cresce muito. Pneumonia, como já falamos no blog, é uma doença antiga e relativamente conhecida. Já a bronquiolite é uma doença que, nos últimos anos, vem sendo diagnosticada com freqüência. A bronquiolite é a infecção dos brônquios, tubos oriundos traquéia que chegam aos pulmões. Ela pode ser causada principalmente pelo contato com vírus respiratórios, sendo os principais deles o sincicial, o parainfluenza, o influenza ou o adenovírus. O sincicial é o mais forte neste caso e contagia facilmente. Basta o contato de uma gotícula por tato ou no ar para ser suscetível ao vírus.
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Comentários: (8), Gripe e Resfriado 20/04/07
Nesta época do ano, começamos a ouvir: "Peguei uma super gripe", "Não aguento mais esta gripe", "Estou gripada há dias". O que poucos sabem é que, muitas vezes, o que chamamos de gripe é um mero resfriado. Sim, eles são diferentes. Para nós mortais, o limite entre uma gripe e um resfriado é sutil, mas, para os especialistas, é tão marcado como o Muro de Berlim dividia o comunismo do capitalismo.
A gripe é uma infecção respiratória causada unicamente pelo vírus Influenza - o resfriado causado por vírus mais leves. Este monstrengo raspou uma grande parte da população da Terra, nos séculos passados. Ela chega de repente e é muito forte. Causa febre, calafrios, suor excessivo, tosse seca - pode durar mais de duas semanas, dores musculares e articulares (dores no corpo) - podem durar de 3 a 5 dias, fadiga - pode levar mais de duas semanas para desaparecer, mal-estar, dor de cabeça, nariz obstruído, irritação na garganta.
Como a contaminação do Influenza se dá no ar, é difícil a proteção - o vírus do resfriado é só por meio do contato. Usar máscaras e evitar contato das crianças com pessoas contaminadas é uma opção, mas, como o vírus fica incubado até 7 dias, é um pouco difícil fazê-lo. A melhor prevenção é a vacina que pode ser aplicada em crianças a partir de 6 meses. A primeira dose deve ser sucedida de uma segunda dose 4 ou 6 semanas depois. Após isto, a vacina deve ser aplicada anualmente, de preferência no outono.
Para saber mais, leia o link:
Saúde ABC
Na semana que vem, falaremos sobre bronquiolite que ataca nossos bebês de abril a setembro. A bronquiolite é causada pelo vírus Sinsicial.
bjs, Roberta
A foto deste post é de Kellyandapril.
Comentários: (1), Energia 16/04/07
Você já ouviu falar em terapia energética? Não? Mas aposto que já escutou algum caso de mãe que previu o perigo que o filho corria ou que sofreu com as dores e desesperos da sua criança, não é mesmo?
A forte ligação entre mãe e filho não é novidade para ninguém. O afeto não é cortado com o cordão umbilical. Pelo contrário, só se estreita ao longo da vida. Segundo a terapeuta energética Mabel Moraes, essa ligação é mais forte do que podemos imaginar. “A mãe pode mudar a vida do filho por meio da energia”.
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Comentários: (4), , Alimentação saudável 04/04/07
A obesidade é tema atualmente recorrente em nossa rotina. Cada vez mais vemos casos de crianças que sofrem prematuramente com o excesso de peso e a sociedade começa a se questionar sobre os cuidados com a alimentação. Quando falamos sobre o tema aqui no blog, destacamos o caso do britânico Connor McCreaddie, de apenas oito anos e pesando, à época, 89 kg. O tema repercutiu no Brasil com a reportagem do programa Domingo Espetacular, da Rede Record, com o garoto Lucas, de 8 anos e que também sofre de obesidade mórbida.
Os hábitos alimentares da sociedade são o grande reflexo para o quadro que observamos hoje. Segundo uma pesquisa do IBGE, 40% dos brasileiros estão acima do peso e 10% são obesos. As estatísticas assustam: de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), 15% das crianças no Brasil são obesas.
A prevenção contra esse mal crônico deve começar dentro de casa. “Os pais podem incluir na alimentação dos filhos, de forma gradativa, alimentos importantes para o desenvolvimento. O consumo saudável é um hábito que deve ser cultivado desde a infância”, ressalta Heloisa Rocha, cardiologista especializada em medicina ortomolecular.
Veja algumas dicas simples para identificar se seu filho tem tendência à obesidade:
- Mães que engordam muito durante a gravidez podem gerar bebês com mais chances de se tornarem obesos.- Crianças com peso e altura acima da média entre 8 e 18 meses têm maior propensão à doença.- Com um ano, o bebê não deve pesar mais que o triplo de quando nasceu e não deve crescer mais que 25 centímetros.- Bebês dorminhocos ficam cansados e acabam realizando menos atividades favorecendo o acumulo de gordura.- Observar o surgimento de gorduras localizadas antes dos quatro anos.- Se os pais são obesos, os filhos podem imitar seus hábitos.
ServiçosDr. Heloisa Rocha - (21) 3150-2800IBGESociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Comentários: (13), De mãe para filho 23/03/07
Dos 371 mil casos confirmados de Aids no Brasil, mais de 118 mil acometem mulheres. Desse total, 13 mil grávidas com o vírus HIV dão à luz anualmente. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão vertical – que passa de mãe para filho – acontece em 25% dos casos quando a mulher grávida é infectada e não faz nenhum tipo de tratamento pré-natal.O vírus pode ser transmitido durante a gravidez, parto ou amamentação. Cerca de 50% a 70% dessas transmissões acontecem no período próximo ou durante o próprio parto. “Cerca de 8% das gestantes soropositivas passam a doença para o bebê. A taxa é muito alta, já que em países de Primeiro Mundo esse índice é quase nulo”, explica o Dr. Eduardo Franco, infectologista e gerente médico da Roche.
Prevenção
No início da gravidez, o teste anti-HIV deve ser realizado pelo médico, com o consentimento da gestante, mas, muitas vezes, nem chega a ser feito. “O preconceito e a falta de informação também rondam as futuras mamães. Muitas ainda não sabem que a AIDS já deixou de ser uma doença de grupos de risco e pode afetar qualquer pessoa”, diz Eduardo.
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Comentários: (2), Remédio de Framboesa 14/03/07
Em momentos de febre do bebê, a gente fica louca né? E quando os pequenos não querem tomar remédio de jeito nenhum por causa do gosto ruim???? Acabei de saber que o laboratório Janssen-Cilag lançou um remédio contra febre alta com sabor de framboesa, o Maxifen (em gotas). Ou seja, vamos continuar preocupadas com a febre, mas dar o remédio não será tão preocupante. A não ser que o baby não goste de framboesa.
Mas, gente, antes de usar, fale com pediatra.
bjs,Roberta
A foto do post é de Foto tirada por Davezack.
Comentários: (0) Limite da Vida 12/03/07
No Estadão de domingo, no caderno Saúde (pág. A30), tem uma grande reportagem sobre ética médica sobre prematuros. Discute-se ali até que ponto um bebê prematuro extremo deve ou não receber os cuidados intensivos dados pelas UTIs neonatal e correrem o risco de terem seqüelas. Mundialmente, está convencionado que a idade gestacional para limite biológico é de 23 semanas e o peso é 400 gramas. Com o boom de bebês prematuros - por conta da inseminação artificial e doenças como hipertensão -, surgem casos que fogem a regra. No mês passado, o bebê Amilia Taylor, inglezinha que nasceu de 21 semanas - recebeu alta do hospital pesando 2 quilos. Se terá sequelas só o tempo dirá. Mas só o tempo também dirá se um bebê que nasce de termo com 38-40 semanas terá uma vida sadia. É uma polêmica sem dúvida. E o sofrimento da criança deve ser levado em consideração. Mas, se o bebê quer ficar, quer lutar pela vida, como podemos impedir isto? É a lei da Natureza.
Vamos pensar?
bjs,Roberta
Comentários: (5) Escova de Dentes para Bebês 27/02/07
Descobri um produto que ajuda a escovar os dentes, ou melhor, as gengivas de nossos bebês. Chama-se Dentips. É uma haste que na ponta tem uma esponjinha com bicarbonato de sódio e gostinho de menta. Basta molhá-la na água e passar gentilmente nas gengivas, bochechas internas e língua do pequeno, tirando assim os resíduos de leite e comida. O Dentips substitui muito bem a gaze. Encontrei para comprar na PreçoMania.
bjs,Roberta
Comentários: (4) Mais novo bebê do mundo 22/02/07
Na Folha de S. Paulo de ontem, foi anunciado o bebê mais prematuro do mundo. Amilia Taylor nasceu em outubro com 21 semanas de gestação e pesando em torno de 280 gramas. É menos do que o Artur, o bebê menor do Brasil, que veio ao mundo em agosto do ano passado com 25 semanas de gestação e 380 gramas. Agora, Amilia recebeu alta e está com 64 centímetros e 2 quilos. Mais um milagre da vida e de Deus.
bjs,Roberta
Comentários: (21) Catapora 15/02/07
Nas volta às aulas, alguns temas sempre retornam. Podemos falar sobre lancheira, material escolar, adaptação na escolinha para aqueles que vão pela primeira vez para este mundo escolar etc. Hoje, vamos falar sobre a vacinação contra varicela. Quem não sabe o que é varicela? É a popular catapora que costuma ser facilmente transmitida, em especial em grandes aglomerações de pessoas. A escola tem bastante gente, e criança para pegar de piolho à catapora em contato uma com as outras é muito rápido.
A vacina contra varicela ainda não faz parte do Programa Nacional de Imunização, mas, de acordo com o site Aprendiz, pode ser a próxima a entrar e ser oferecida nos postos de saúde. Só para embasar isto, por exemplo, os casos de varicela no Paraná contabilizados pelas regionais de saúde aumentaram 32,5% entre 2005 e 2006. Na rede privada, no entanto, a vacina pode e deve ser aplicada.
A recomendação é que crianças a partir de 12 meses sejam vacinadas com uma dose única – adolescentes sem imunidade recebem duas doses. A vacina anti-varicela é feita com vírus vivo atenuado, cepa Oka, que foi desenvolvido por Takahashi et al. em 1974 no Japão. Foi licenciada pelo Ministério da Saúde no Brasil em 1998. No Brasil, atualmente há três vacinas licenciadas: 1) Produzida pela GlaxoSmithKline (Varilrix); 2) Produzida pela Sanofi Pasteur (Varicela Biken); 3) Produzida pela MSD (Varivax).
As contra-indicações da vacina são: crianças imunocomprometidas (imunodeficiência adquirida (HIV) ou congênita; uso de prednisona em doses acima de 2 mg/kg/dia); transfusão de sangue, plasma ou gamaglobulina hiperimune (deve-se adiar a vacinação por três meses); gravidez (deve ser evitada durante um mês após a vacina) e discrasias sangüíneas (leucemia, linfoma, neoplasias malignas da medula óssea e sistema linfático).
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Comentários: (5), Brincando 30/01/07
Estou lendo um livro muito interessante, Estimulando a mente de seu bebê, escrito por Dr. S. H. Jacob. As informações contidas nele não são super profundas, mas dão uma noção básica de que os primeiros dois anos de vida dos bebês são fundamentais para o desenvolvimento cerebral para o resto da vida. Depois que a gente lê, parece óbvio, mas raramente pensamos nisto. Aprendi que, nesta fase, o bebê aprende a trabalhar a complexa máquina que é o cérebro. Então, todo o tipo de estímulo é válido.
Descobri, por exemplo, que os pequenos vêem bem o rosto humano, mais do que qualquer outro objeto. Então, colocar o rosto a uns 20 centímetros do rostinho do bebê é uma forma de estímulo. O Dr Jacob sugere até colocar um lençol com estampa de rostos. Ele diz também que é importante manter o ambiente como ele é na casa: som de aspirador de pó, telefone tocando etc. Todas estas novas experiências são captadas pelo bebê e vão sendo absorvidas por ele. O nosso papel de pais é indispensável.
Em outro livro, A Linguagem Corporal da Criança, de Samy Molcho, a gente aprende que a criança tem expressões corporais. Enquanto o adulto se manifesta com linguagem verbal (a fala), o bebê tem suas formas de expressão, como o choro. Ele diz que a linguagem corporal é muito mais captada pela criança do que a linguagem verbal.
O aprendizado é que nossos bebês são seres humanos que gostam sim de conversar, de aprender, de conhecer, mas eles fazem isto de forma diferente da gente. E precisam de estímulo, muito estímulo.
Serviço:Estimulando a mente do seu bebêAutor: Dr. S. H. JacobEditora: MadrasPreço: R$ 24,90
A Linguagem Corporal da CriançaAutor: Samy MolchoEditora: GentePreço: R$ 27
Bjs, Roberta
Comentários: (0), , Turismo Reprodutivo 15/01/07
De acordo com uma reportagem publicada no Estadão, ontem, dia 14 de janeiro, o Brasil está-se tornando rota de turismo reprodutivo. O que é isto? Por falta de fiscalização, por aqui é possível ser submetido a qualquer tipo de tratamento de reprodução assistida em troca de um punhado de Reais. O médico urologista Jorge Hallack, da USP, afirma que dos 15% de casais infertéis pelo menos metade não precisaria fazer tratamento. Somando, no entanto, a fome dos pacientes em ter filhos com a vontade de comer dos médicos de faturar, a prática extrapola muitas vezes o limite humano.
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Comentários: (4), Como proteger as crianças no verão 03/01/07
Janeiro e fevereiro, meses de férias e também de sol escaldante. Os cuidados com a turminha devem ser maiores para evitar preocupações na hora da brincadeira, principalmente em espaços como a praia ou piscina. O verão é uma estação que exige cuidados redobrados com a pele, mais suscetível a queimaduras e micoses.
Além disso, a areia e a água do mar e da piscina são meios propícios para a transmissão de doenças e infecções. Uma “doença de praia” muito conhecida é o bicho geográfico, causado por uma larva chamada migrans. “A larva é um parasita intestinal de cães e gatos que, ao cair no chão, penetra na pele do homem causando a doença”, explica o Dr. Dalton Kojima, do Instituto de Dermatologia do Hospital Ecoville (INDERM).
Para prevenir a doença o principal é não levar animais para a praia e evitar andar descalço em locais onde eles estão com freqüência. “O tratamento para o problema depende da gravidade: pode ser realizado por via oral ou com uso de medicação. É importante consultar sempre um dermatologista”, enfatiza o Dr. Dalton.
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Comentários: (0) Veja 29/12/06
A última Revista Veja deste ano trouxe na capa a foto de Artur, o menor bebê nascido no Brasil, que já falamos no Família em dois posts. Evidentemente a foto é do Artur atual, que pesa mais de 2,3 kg e já está em casa. A reportagem aborda o tema da prematuridade que faz cada vez mais parte de nossa sociedade. Se, antes, a UTI neonatal era uma salinha nas maternidades, agora elas são grandes, com capacidade para muitos bebês de uma vez só. Na Pro Matre Paulista, por exemplo, tem espaço para 40 prematuros de uma só vez.
Na reportagem, o repórter aborda os temas que circundam a prematuridade e entrevista alguns pais que já estiveram ou estão na UTI. Não é uma paragem fácil para ficar e passar, mas os bebês mostram que são fortes. Vale a pena conferir a reportagem.
bjs e ano novo maravilhoso,
Roberta
Comentários: (3) Estrabismo 28/12/06
Você sabia que o estrabismo afeta cerca de 4% das crianças? Essa doença consiste em um desalinhamento ocular, e seu principal sintoma é o desvio de um dos olhos, que não fixa os objetos à sua frente. Além disso, a criança também pode desviar os olhos em ambientes muito claros ou até mesmo girar a cabeça a fim de manter os olhos paralelos. “Se há suspeita de estrabismo, é necessário um exame oftalmológico para determinar sua causa e iniciar o tratamento imediato. Com freqüência, os pais têm a falsa impressão de que o problema foi curado espontaneamente”, alerta Maria Carrari, oftalmologista do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Durante a infância, as crianças devem ser examinadas com regularidade pelo pediatra e pelo oftalmologista para detectar problemas oculares, especialmente se houver um histórico familiar de estrabismo. Hoje, preventivamente, o ideal é que um especialista possa examinar os olhos dos recém-nascidos. Não deixe para fazer o exame quando a criança estiver na idade escolar, pois, às vezes, poderá ser tarde para tratar a doença. O tratamento da doença visa preservar a visão, manter os olhos paralelos e recuperar a visão binocular da criança. Após um exame completo, incluindo também o de fundo de olho, o oftalmologista indicará o tratamento clínico, ótico ou cirúrgico do estrabismo.
Esotropia X Exostropia
As duas formas mais comuns de estrabismo são a esotropia, onde os olhos são desviados para dentro, e a exotropia, quando são para fora. A esotropia é a forma de estrabismo mais comum em crianças.
As que nascem com esotropia não aprendem a usar os dois olhos ao mesmo tempo e podem não enxergar bem de um deles. Em alguns casos, é necessário uma cirurgia precoce para deixar os olhos paralelos, na tentativa de obter visão binocular e prevenir a perda permanente da visão no bebê ou na criança.
A exotropia ou o desvio divergente dos olhos é outra forma comum de estrabismo. Costuma ocorrer mais quando a criança está fixando objetos distantes. Pode acontecer de forma intermitente, especialmente quando a criança está doente, cansada ou relaxada. Os pais poderão notar que um dos olhos desvia-se quando há exposição em um ambiente muito claro. Apesar da alternativa do uso de óculos, a cirurgia poderá ser mais comum.
O tratamento cirúrgico do estrabismo não substitui o uso dos óculos. Após o procedimento, os olhos poderão estar quase, mas não perfeitamente paralelos. “Nestes casos, o ajuste final dependerá da coordenação entre os olhos e o cérebro”, explica Laura Duprat, também do IMO e especialista em oftalmopediatria.
A cirurgia precoce é indicada para correção do estrabismo em crianças menores porque assim elas poderão desenvolver normalmente a visão, assim que os olhos forem alinhados. Conforme a criança cresce, diminuem as chances de desenvolvimento da visão binocular.
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Comentários: (44) Os cuidados no banho 26/12/06
O verão chegou e as temperaturas elevadas deixam muitas mães em dúvida sobre como preparar o banho ideal para seu bebê. Segundo o pediatra José Claudinor da Silva, do Hospital e Maternidade Santa Joana, mesmo nesse período, é importante utilizar a água em uma temperatura morna para não causar um desconforto na criança, que ainda não está acostumada com a sensação de quente e frio. “O aconselhável é utilizá-la entre 35 e 36 graus”, explica.
Nos primeiros dias após o nascimento do bebê e até a queda do cordão umbilical deve-se fazer uma limpeza simples com algodão embebido em água morna, para evitar que o cordão seja molhado. Depois desse período, já utilizando a banheira, o primeiro passo é colocar a água fria e, de maneira gradual, misturar a quente. Aconselha-se que o banho seja, de preferência, no fim da tarde e antes da última refeição do dia. Assim, o bebê se sentirá mais calmo e relaxado.
Nos primeiros dias, o banho deve durar de 3 a 5 minutos para que a criança se acostume com essa nova situação. Gradativamente, a mamãe pode aumentar o período do banho e controlá-lo de acordo com a vontade e conforto do bebê.
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Comentários: (167) Marcela: Um Milagre de Vida 21/12/06
Desde que comecei a fazer o família, tenho esbarrado em alguns casos que só um milagre explica. Nesta semana, saiu no jornal o caso da neném Marcela, que nasceu há um mês em Patrocínio Paulista, que fica a mais de 400 km de São Paulo. Ela tem anencefalia, ou seja, parte de seu cérebro não foi formado. Tem a medula e bulbo - que responde pelos movimentos primitivos como batimento do coração -, mas não tem o córtex, parte importante para a sobrevivência. Contra todos os prognósticos, Marcela está aqui com a família há 31 dias. Está no hospital, recebendo todo o suporte necessário, mas chegou até a mamar nos seios de sua mãe.
Mesmo se houver explicação científica, Marcela é uma prova de vida. É um bebê guerreiro que veio para mostrar algo para gente, para valorizar a vida, para nos tornar mais pacientes. Ninguém pode prever o futuro dela, mas, com certeza, este bebezinho de 2,5 quilos e 47 centímetros tem muito a nos ensinar.
Deus te abençoe, Marcela.
bjs,Roberta
Comentários: (2), Prematuridade 20/12/06
Nesta semana, duas pessoas comentaram comigo que viram um programa na tevê sobre o bebê mais prematuro do mundo. O neném nasceu de 21 semanas, nos EUA. Pena que não vi o programa. Mas saber disto me deixou feliz pela possibilidade constante da vida - mesmo em meio a adversidades. Para quem não entende esta contabilidade por semanas, 21 semanas significam 5 meses de gravidez (ou quatro meses completos). Ou seja, a barriga mal começou a crescer. É um desafio mesmo. Mas bebês como este são muito fortes.
Em pesquisa, descobri que, no Guinness Book, o livro dos recordes, o mais novo bebê registrado é o canadense James Gill, hoje com 19 anos. Nascido em 1987 com 22 semanas de gestação, ele tinha 624 gramas. Provavelmente perdeu mais algumas nos dias seguintes ao nascimento.
Segundo o site inglês Bliss, especializado em bebês prematuros, a partir das 22 semanas de gestação já há possiblidade de vida, apesar de ser pequena. No site, aponta 17% de chances de sobreviver bebês que nascem com 23 semanas e 39% para 24 semanas. Com 25 semanas, as chances aumentam para 50%.
Falaremos mais sobre o assunto.
bjs,Roberta
Comentários: (3), Múltiplos 08/12/06
Em tempos de alta fertilidade em que vivemos, quando trigêmeos e quadrigêmeos nascem cada vez com mais freqüência, as notícias desta semana foram interessantes. Primeiro, tivemos a felicidade de saber que Arthur, o menor bebê brasileiro que nasceu com 380 gramas, recebeu alta do hospital no Rio de Janeiro sem qualquer problema. Pesa 2,1 kg e passa bem. Depois, soubemos que, na China, nasceram quíntuplos e quadrigêmeos. Maior população do mundo, com mais de 2 bilhões de pessoas, o País continua a colaborar com a demografia da Terra, mesmo tendo uma política rígida de famílias com um único filho. Dizem que justamente para burlar a regra os chineses estão cada vez mais apelando para a fertilização assisitda. O legal foi que os bebezinhos nasceram bem e passam bem. Por fim, hoje foi noticiado que o menor bebê da China nasceu com 630 gramas - maior do que Arthur.
Vivemos realmente uma mudança de comportamento, e os múltiplos e prematuros serão mais e mais comuns na sociedade.
bjs,Roberta
Comentários: (2), , A atividade física na gestação 16/11/06
Você sabia que durante a gravidez é importante fortalecer os músculos abdominais? Os exercícios - veja post no A Família - sempre ajudam a manter a boa forma e também o pique durante a gestação, porém o cuidado com o abdômen merece atenção especial. “A musculatura abdominal forma uma espécie de prensa, que auxilia na hora da expulsão do feto durante o parto normal”, diz Sidney Tommazi Garzi, pediatra e obstetra.
Nos primeiros três meses de gravidez, não é recomendado nenhum tipo de atividade física. “Nesse período, o feto está começando a se formar e qualquer tipo de contração intramuscular que afete o ovário e até o útero pode forçar um aborto”, diz Bruno Zavatta, professor da academia Cia Athetica .
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Comentários: (224), , Curso para mães e pais 27/10/06
Para quem mora no Rio de Janeiro, o Espaço Mãenhês promove dois cursos: “Guia para Mamães de Primeira Viagem” e “Encontro para Pais Grávidos”. Em ambos, o objetivo é auxiliar os pais no relacionamento com a criança. No primeiro, as mães terão aulas para esclarecer dúvidas sobre gravidez, pós-parto e cuidados com o bebê. No segundo, com parceria com o Grupo Broto, abordará questões como cuidados com o recém-nascido, aspectos psicológicos da gestação e puerpério, amamentação e preparação emocional para receber o bebê. São cursos que valem a pena pois abordam tudo sobre o período novo que surge na vida da família quando um bebezinho chega.
Inscrições pelo tel: 21.3153-7531.Local: Espaço Mãenhês – Shopping Downtown, Av. das Américas 500 - Bloco 20, Lojas 106/123, Barra da Tijuca, RJ. Datas e horários: em aberto, aguardando as inscrições.
A foto deste post é Djalma Reinaldo.
Comentários: (0), Síndrome de Down: orientação desde o nascimento do bebê 26/10/06
Atualmente, a síndrome de Down é tema de uma série de discussões, principalmente pela abordagem do assunto na novela Páginas da Vida, da TV Globo. Mas, afinal, o que é a síndrome e quais são os estímulos necessários para o desenvolvimento do bebê?
A síndrome de Down é uma alteração genética, que acontece durante a divisão celular do embrião. Com isso, ocorre a formação de um cromossomo extra chamado Trissomia 21. No organismo, isso provoca um excesso de 329 genes por célula. Não se detectou uma causa específica para a doença, mas uma das razões é a idade da mulher quando engravida. Aos 24 anos, a probabilidade de um filho Down é uma para 1.752 nascidos vivos. Já aos 42 anos, as chances aumentam mais de 50 vezes, com um caso para cada 33 bebês. A média mundial é de um bebê Down a cada 6 mil nascimentos.
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Comentários: (58), , Refluxo. Identifique os sintomas 24/10/06
Os bebês costumam regurgitar pequenas quantidades de leite após mamar. Isso é normal e não traz nenhum desconforto para ele - é o chamado refluxo gastroesofágico fisiológico. No entanto, alguns recém-nascidos apresentam o refluxo gastroesofágico patológico, que é causado por uma falha no funcionamento de uma espécie de “válvula” que existe na entrada do estômago.
Normalmente, esta válvula se fecha após a passagem do alimento, impedindo sua volta para a boca através do esôfago. Nos bebês que sofrem de refluxo patológico, esse sistema não funciona corretamente e permanece aberto ou se abre com facilidade, mesmo com o estômago cheio, explica o pediatra Sidney Tommazi Garzi. “Essa válvula ainda é imatura nos bebês, e assim que ele se deita ou quando a pressão abdominal aumenta acontece o vômito. O sintoma provoca desconforto e irritação, pois o alimento que volta do estômago para o esôfago traz um conteúdo ácido, causando uma inflamação do esôfago”, complementa.
Juliana Granovsky percebeu que Paulo Henrique tinha refluxo quando ele se irritava após as mamadas e devolvia todo o leite que tinha acabado de ingerir. “Notei que tinha algo de errado, então procurei logo o pediatra dele, que receitou os remédios Motilium e Label durante 20 dias”, explica.
Juliana conta que após esse primeiro tratamento os sintomas sumiram. “Parei com a medicação, mas os sintomas voltaram. Procurei o médico, e ele explicou que isso pode acontecer, pois existem casos de crianças que apresentam esse problema até os 5 anos de idade”, esclarece.
Principais sintomas do Refluxo
Dificuldade para mamar e, em vez de ficar tranqüilo e saciado após as mamadas, o bebê chora intensamente; perde peso e em alguns casos apresenta sintomas respiratórios, como chiado, asma e tosse crônica. Para aliviar o desconforto de seu filho Paulo Henrique, Juliana o colocava para dormir praticamente sentado. “Em algumas vezes, eu tinha medo de ele se engasgar e a melhor maneira para isso não acontecer era inclinar o berço ou apoiar com um suporte”, conta ela.Não confunda vômito e regurgitação
A regurgitação é o retorno à boca de pequena quantidade de leite, sem esforço. Já o vômito geralmente tem maior quantidade e vem acompanhado da náusea, dor ou contração muscular torácica. Se o bebê não mama no peito, existem leites industrializados específicos para quem tem refluxo, chamados de AR (Anti-Refluxo).
Depois que o bebê começa a ingerir outros alimentos, é preciso evitar as comidas muito gordurosas, cuja digestão é mais lenta e difícil, e também os que pioram a acidez como chocolate ou refrigerante, alerta Sidney. Mas lembre-se de que você não deve seguir todas essas recomendações sem antes consultar um pediatra!
ServiçoSidney Tommazi Garzi – Pediatra - stgped@hotmail.com
Bjos,
Eli
A foto deste post é de Special.
Comentários: (197), Vamos malhar? 23/10/06
Diariamente, somos bombardeados por diversos estudos, reportagens e artigos alertando sobre a importância da atividade física durante toda a vida. Porém, qual é o momento certo para inserirmos os exercícios na vida dos filhotes? Será que é saudável o estímulo precoce?
“A nossa vida é composta por movimentos e, quando mais cedo as crianças tiverem essa vivência, mais coordenada ela será na vida adulta”, diz o professor de educação física Marcelo Arruda. Até os três anos, a maneira mais eficiente de inserir atividades regulares é na água e com a presença dos pais, para dar segurança aos rebentos, e acompanhado por um professor. “Como os bebês viveram imersos em água durante os nove meses de gestação, esse é o melhor meio, já que não exige coordenação motora e nem equilíbrio”, diz Arruda.
Com as crianças acima de três anos, são indicadas as atividades lúdicas e com materiais coloridos e de diferentes texturas. “Esses exercícios devem estimular o reflexo e o equilíbrio das crianças”, diz Arruda. Sabendo disso, algumas academias, como a Runner, em São Paulo, criou o programa Runner Kids de atividades físicas e esportivas, para crianças entre três e dez anos de idade. As atividades oferecidas respeitam os estágios de desenvolvimento das crianças e buscam contribuir para a sua formação global, estimulando os aspectos motores, cognitivos e sócio-afetivos. Além disso, esse programa busca o desenvolvimento de hábitos saudáveis, combatendo o sedentarismo e a obesidade infantil.“Apesar da importância das atividades físicas desde a primeira idade, vale ressaltar que é preciso respeitar as características de desenvolvimento de cada indivíduo”, conclui o professor Arruda.
Na quinta-feira passada, dia 19, saiu uma reportagem sobre este assunto no caderno Folha Equilíbro, da Folha de S. Paulo. Há muita polêmica em relação aos exercícios para bebês. Leia aqui a reportagem: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/strong>
Contatos:Marcelo Arruda – marcelofa_ef@hotmail.comRunner – www.runner.com.br
Comentários: (1) Arrotar faz bem 04/10/06
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Até os seis meses de vida todos os bebês precisam, após as mamadas, liberar o ar que engoliram ao se alimentar - o popular arroto. Esse ato é necessário, pois, até esta idade, o sistema digestivo dos pimpolhos ainda é imaturo, e as crianças não conseguem adequar harmoniosamente a respiração, a freqüência cardíaca e a deglutição.
“Após alimentados, os bebês geralmente dormem. Ao se deitar, o ar, que é mais leve do que o leite, sobe. Este ar pode vir acompanhado de um regurgito, aquele leite mal cheiroso e, embora não cause mal-estar na criança, precisa de toda atenção”, diz o pediatra Alberto Wajnsztejn. Isso porque a criança pode aspirar esse alimento e se asfixiar. Dessa forma, é necessário que o ar saia antes da criança ir para o berço.
Apesar dos cuidados das mamães, é bom alertar que não é em 100% das vezes que os filhotes conseguem arrotar. “As crianças mais calmas e que mamam mais devagar, não engolem ar e, dessa forma, não tem o que arrotar”, lembra Dr. Alberto. Outro conselho do pediatra é pôr os filhos para dormirem de lado de forma alternada. Nunca de barriga para baixo ou para cima.
bjs, Ju
A foto deste post é de Ka&Mu.
Comentários: (7) Cortar ou lixar as unhas do bebê? 02/10/06
Não tem jeito, você mesmo terá que cortar e lixar as unhas do seu bebê. E pode acreditar, elas crescem tão rápido, que você vai fazer isso toda semana. Mas, com alguns truques, fica fácil.
Como já nascemos com a unha comprida, o primeiro corte normalmente é feito na maternidade. Mas, em casa, não tem como escapar.
A mamãe Juliana Granovsky passou por essa experiência logo nos primeiros dias de vida de Paulo Henrique. “Na maternidade, a enfermeira me entregou uma lixa pequena e explicou que era melhor lixar a unha dele nas primeiras semanas, porque ainda estava muito fininha. Mas, em casa, o melhor mesmo é cortar, só uso lixa quando fica alguma pontinha”, conta Juliana.
Segundo o pediatra, Sidney Tommasi Garzi, normalmente as unhas das mãos dos bebês crescem mais rápido que a dos pés e o indicado é apará-las uma vez por semana. “Recomendo para as mães mais medrosas lixar as unhas do bebê no começo. Após 30 dias, é mais apropriado cortar, sempre explico para elas segurarem bem firme a mãozinha do filho e aparar a unha reta, assim não terá problema de encravar” complementa.
Calma, é normal o bebê chorar muito e não deixar você cortar as unhas. Então, aproveite aquele soninho dele para “atacar”. Juliana usa sempre essa estratégia na hora de cortar as unhas de Paulo Henrique. “Eu fico atenta, quando a unha começa a crescer, espero ele dormir e, com a tesourinha própria para bebê, corto rapidinho, sem ele sequer perceber ou sentir dor”, explica.
A unha dos recém-nascidos é bem macia e não há dificuldade para aparar, só é necessário ter um cortador infantil ou uma tesourinha, o que você preferir. Não espere as unhas ficarem muito compridas, porque elas podem arranhar o corpo e rosto do bebê e até machucar os olhos.
Serviço:Sidney Tommazi Garzi – Pediatra - contato
Bjos,
Eli
A foto deste post é de José Lima.
Comentários: (1) Brotoejas 27/09/06
Fim de semana planejado há semanas. Casa na praia, dias ensolarados, família. Tudo parece estar perfeito até que o seu filho começa a ficar irritado e chorão. Sim, as famosas brotoejas, aquelas erupções vermelhas, sobretudo no rosto, pescoço, ombro, barriga e peito, o pegaram.
A brotoeja, chamada cientificamente de Miliária, é provocada pelo suor e pela obstrução ou inflamação das glândulas sudoríparas. Dessa forma, a transpiração não chega até a superfície da pele, causando irritação, freqüentemente com coceira. “As brotoejas aparecem mais no calor, mas pode acontecer também no inverno”, diz o Dr. José Roberto Lutti Filho, clínico geral. “Isso acontece quando as mães superaquecem os bebês com roupas ou excesso de calor em ambientes climatizados”, completa o médico.
Apesar de menos freqüente, a brotoeja também pode acometer os pais. “Nos adultos, a excreção é mais adequada, mas, com a sudorese abundante, na prática de exercícios, por exemplo, pode ocorrer”, diz o dermatologista Sérgio Delort.
O tratamento das brotoejas, em geral, acontece de maneira simples. “Na maioria dos casos, pastas d´águas e calaminas são o suficiente”, avalia Dr. Sérgio. Porém, o dermatologista alerta que, quando a coceira for forte ou tiver infecção com pus nos locais das lesões, é hora de procurar um médico. “O principal problema da brotoeja é a possibilidade de infecção bacteriana, causada pelos estafilococos”, diz o dermatologista.
Assim como a maioria das mamães, Cássia Sanchez, sofreu com as brotoejas de Rafael e Pedro. “Não cheguei a levá-los ao médico, mas apelei à velha e boa receita de mãe. Coloquei maisena na água do banho dos meninos e as erupções melhoraram”, diz a supervisora de priecing. “Soluções caseiras servem nos casos mais leves”, alerta Dr. Sérgio.
Fique ligada
Segundo o Dr. Sérgio Delort, há três tipos de brotoeja. Conheça:1-miliaria cristalina (também chamada de sudamina) - é assintomática e as vesículas (pequenas “bolhinhas”) são cristalinas. Nesta forma, a obstrução é superficial.2-miliaria rubra (brotoeja) - obstrução mais profunda e as "bolhinhas" são avermelhadas e dão coceira na criança3- miliaria profunda ou periporite - a obstrução é bastante profunda e, freqüentemente, é acompanhada de infecção por bactérias. Nestes casos é hora de procurar um especialista.
Contatos:Dr. Sérgio DelortA Clínica da Pele, de AraraquaraContatofamiliadelort@vivax.com.br
Comentários: (14), Alívio das Fissuras 12/09/06
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Nada mais normal do que ter fissuras nas mamas no período de amamentação, mas a dor e a aflição são desconfortáveis para as mamães. A pomada Lansinoh, à base de lanolina, é perfeita para resolver estas fissuras.
Basta colocar um pouquinho sobre o machucado, colocar o sutiã e deixar ali. Em um ou dois dias, já começa a melhorar. Ela não tem contra-indicação, o bebê pode continuar a mamar normalmente.
A pomada pode ser encontrada em algumas farmácias, como a DrogaMais ou em sites como Universo da Mulher.
Mas, quem não quiser usá-la, uma dica boa é passar o próprio leite materno no bico e na auréola. Ele é um santo remédio para fissuras e pele seca.
Bjs,
Roberta
Comentários: (0), , , Dicas para a amamentação 04/09/06
Como falamos aqui no A Família Cresceu, o leite materno deve ser o único alimento durante os primeiros seis meses de vida do bebê. Porém, por diversos fatores, algumas mamães encontram dificuldades para amamentar. Os tira-leites podem ser um ótimo aliado, ajudando na estimulação das mamas e, conseqüentemente, em uma maior produção de leite.
Existem dois tipos de tira-leite, o manual e o elétrico. Na maioria dos casos, o segundo modelo é o mais recomendado, pois simula a própria sucção do bebê, além de retirar o leite mais rapidamente. Um dos maiores usos do produto é na volta das mulheres ao trabalho. “Usei o tira-leite para ter um bom estoque em casa quando voltasse à rotina. Foi tudo muito prático e confortável”, diz Mônica de Oliveira.
Os tira-leites, especialmente os elétricos, também podem suprir problemas de amamentação oriundos da anatomia do seio ou pela dificuldade do bebê em sugar e aceitar o peito da mãe. Porém, Maria Mercedes Sakagawa, nutricionista e coordenadora do banco de leite humano dos Hospitais e Maternidades Santa Joana e Pro Matre, alerta para a utilização dos produtos elétricos. “A ordenha manual é sempre a ideal, mas algumas mães passam por preocupações ou estresses, o que gera a interrupção da produção de leite. O destaque na retirada pelas bombinhas elétricas é a questão do conforto, uma vez que a graduação do leite vai aumentando controladamente, respeitando-se a sensibilidade da pele da mulher”, explica.
Com o objetivo de levar segurança e auxílio para as mamães com dificuldade na amamentação de seus filhos surgiu, em São Paulo, a Leite Fácil. A empresa orienta desde o uso correto de um tira-leite até o armazenamento do mesmo, além de alugar e vender as bombinhas para sucção. “Nossa principal meta é ser amiga da mãe e ajudá-la da melhor forma possível. Algumas pessoas criticam esta prática, pois acreditam que é um incentivo à introdução da mamadeira para o bebê. Entretanto, buscamos orientar as mães com dificuldades em amamentar sempre olhando o lado humano da situação”, explica Eliana Araújo, proprietária da Leite Fácil.
ServiçoLeite FácilRua Apeninos, 807 cj 14Paraíso – São Paulo/SPTel.: 3285-6583
Pro Matre PaulistaAlameda Joaquim Eugênio de Lima, 383Bela Vista – São Paulo/SPTel.: 3269-2233
Comentários: (116) A influência da música 25/08/06
Para muitos, a música possui uma série de significados. Serve para descontrair, para expressar sentimentos ou, por que não?, como estímulo para queimar calorias. O que poucos sabem, porém, é que a música tem importante papel na formação da criança. Além de desenvolver a sensibilidade aos sons, trabalha habilidades como concentração, coordenação motora e socialização.
“Aprender a escutar com concentração é uma tarefa difícil. Com a música, bebês e crianças compreendem o momento de falar e de ouvir, o que denota respeito e obediência”, afirma Selma Regina C.G. Petroni, especialista em musicalização infantil e professora do Centro Musical RMF. Ela acredita que a música ajuda também a ensinar o convívio em sociedade. “Muitas escolas não ensinam música. Na verdade, ensaiam coreografias para a festa junina ou para o dia das mães ou para o Natal. Esse tipo de atividade não abrange possibilidades de desenvolver, por exemplo, a expressão vocal, corporal ou instrumental; ou, ainda, outros aspectos, como pesquisa, criação, escuta, senso crítico, gosto musical, justamente o que trará os benefícios para as crianças”, afirma Selma.
A musicalização é aconselhada por especialistas desde a infância, a partir dos oito meses de vida. Muito cedo? Segundo a especialista do Centro Musical RMF, não é, não. “Em todos os momentos de uma aula de música, há espaço para o exercício sensível e cognitivo. Com um trabalho de sonorização de estórias, invenção de composições, brincadeiras, jogos de improvisação, elaboração de arranjos, audições, cantorias, desenhos de partituras, construção de instrumentos, os bebês percebem e entendem os sons e o silêncio. Em uma aula de improvisação sonora, lidam com situações inusitadas; ou quando tocam em conjunto, entendem que cada um tem a sua vez de participar e ser ouvido”, diz Selma.
No cinema, há inúmeros exemplos de filmes que demonstram o efeito da música no desenvolvimento da criança. Em Música do Coração, por exemplo, Meryl Streep interpreta uma violinista que começa a dar aulas para um grupo de jovens carentes, contribuindo para o resgate da auto-estima e também para o aperfeiçoamento de características como disciplina e comprometimento. História emocionante e bem parecida com a exibida em Mr. Holland - Adorável Professor, filme lançado em 1995 com Richard Dreyfuss no papel principal. Duas boas sugestões para o seu fim de semana.
Bjs,
Tati e Babi
Serviço:
Centro Musical R.M.F. Av. Ibirapuera, 1862 Moema CEP: 04028-001 Tel: (11) 5051-9400 Fax: (11) 5051-0407 email: cmrmf@uol.com.br
Comentários: (202) Teste do Pezinho 24/08/06
Durante a passagem pela maternidade, é bom que a mamãe e o papai cobrem a realização do Teste do Pezinho.
O exame é simples e gratuito em todas as maternidades e postos de saúde.
O ideal é que o sangue seja colhido nas primeiras 48 horas de vida do bebê. Se não for possível, não deixe ultrapassar o 7º dia de vida do seu filho.
O teste pode identificar dez tipos de doenças, entre elas a Fenilcetonúria e o Hipotireoidismo Congênito. Ambas podem causar retardo metal. O diagnóstico precoce, logo nos primeiros meses de vida, possibilita não a cura mas contribui para o desenvolvimento normal da criança.
Fiquem tranquilos que o material utilizado para coletar as gotinhas de sangue do calcanhar do seu bebê é seguro e descartável. Você também deve preencher um questionário, fornecendo dados como endereço e telefone. Quando o teste é realizado em hospitais públicos ou postos de saúde, os familiares devem buscar os resultados após 15 dias úteis (prazo mínimo). É feito contato somente quando há necessidade de nova coleta. Outros hospitais, como o São Luiz, envia para a sua casa o resultado.
Portanto, atenção, papais: na euforia do nascimento, não se esqueçam do Teste do Pezinho!
A foto que ilustra o post de hoje é da Tucci.
Comentários: (0), , , Menor Bebê do Brasil 21/08/06
No dia 4 de agosto, nasceu o quinto menor bebê do mundo e menor do Brasil, na Clínica PeriNatal, no Rio de Janeiro. Artur, como foi batizado, chegou aqui com 385 gramas, 23 centímetros e 25 semanas, após sua mãe que sofre de hipertensão gestacional ter feito um parto cesariana. Como todo recém-nascido, ele perdeu peso nos dias seguintes ao nascimento, chegando a 280 gramas apenas. Hoje, está-se recuperando e tem 375 gramas. Alimenta-se por meio de uma sonda gástrica - 20 gotas de leite materno a cada 2 horas. A expectativa é que fique pelo menos 6 meses na UTI Neonatal.
Bebês prematuros tornam-se uma realidade cada vez maior no mundo. Seja pelos avanços da reprodução assistida, que aumenta a possibilidade de gravidez múltipla, seja pela saúde da mãe, que sofre mais e mais de hipertensão e outras doenças. Em 2004, nasceu o menor bebê do mundo com 244 gramas, nos Estados Unidos. É 1/4 de um saco de açúcar.
Para chegar ao peso de 2 quilos, considerado ainda baixo, Artur terá que crescer cerca de 5 vezes seu peso atual. Nós, de A Família Cresceu, desejamos toda sorte e rezamos muito para ele e sua família.
Bjs,
Roberta
Comentários: (72), Semana Mundial da Amamentação 04/08/06
O primeiro dia de agosto abriu a Semana Mundial da Amamentação, que acontece simultaneamente em 120 países e tem o apoio da Unicef e parceiros como a World Alliance for Breastfeeding Action. No Brasil, a campanha é liderada pelo Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria.
Além de fortalecer o link entre mãe e filho, o leite materno proporciona uma proteção extra e importantíssima contra infecções, alergias e outras doenças. Sugar o peito é um excelente exercício para desenvolvido do bebê, contribuindo para que ele tenha dentes bonitos, desenvolva a fala e tenha uma boa respiração. A mãe também ganha ao amamentar. Diminui o sangramento pós-parto, assim como as chances de desenvolver anemia, câncer de mama e diabetes.
Campanha – No Brasil, a atriz Cássia Kiss foi a escolhida para ser a madrinha da campanha, que também comemora os 25 anos da Política Nacional de Aleitamento Materno, no qual está incluída a Lei Federal nº 11.265/06, que proíbe, por exemplo, a propaganda de produtos destinados à substituição total ou parcial do leite materno.
Salvando vidas – Ao doar o leite excedente as mamães contribuem para o desenvolvimento de outras crianças. Segundo o Unicef, nos países em desenvolvimento cerca de 63% das crianças com menos de 6 meses idade ainda não são amamentadas adequadamente. Como reesultado, diz a entidade, milhões de crianças começam suas vidas em desvantagem.
Para ser doadora, a mulher precisa necessariamente estar amamentando o seu filho, ser saudável, ter feito o pré-natal corretamente e não fazer uso de medicamentos que possam ser absorvidos e encontrados no leite. O Fantástico, no último dia 30, fez uma matéria especial sobre o tema, que pode ser acessada aqui. Confira também as dicas de amamentação do blog A Família Cresceu.
Beijos e boa amamentação,Tati
Comentários: (1) Protegendo seu bebê 31/07/06
Todo mundo sabe que as vacinas protegem contra várias doenças graves e epidêmicas, como a varíola, tétano, difteria, tuberculose e paralisia infantil. A imunização contra esses e outros males começa logo após o nascimento da criança. Algumas vacinas têm dose única, enquanto outras são aplicadas ao longo dos primeiros meses. Em alguns casos, além da dolorosa picada, essa proteção causa febre, inchaço e vermelhidão.
As primeiras vacinas que seu bebê receberá são a BCG, indicada contra a tuberculose, e a primeira dose contra a Hepatite B. Nenhuma das duas provoca muito mal-estar. A BCG costuma gerar no local vermelhidão, seguida de uma ferida. Até cicatrizar, basta lavar o local na hora do banho. A vacina contra a Hepatite B é formada por três doses, com intervalo de 30 dias da primeira para a segunda dose e de 180 dias da primeira para a terceira e última dose.
Além da vacina contra a Hepatite B, no segundo mês de vida do seu filho ele também tomará a Tríplice, que protege contra difteria-coqueluche-tétano, a Haemophilus influenzae tipo b, a Meningococo C e a Pólio, que previne contra a paralisia infantil. Anualmente o Ministério da Saúde promove campanhas contra a poliomielite, o que já rendeu o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde pela erradicação da transmissão autóctone do vírus causador da doença. O último caso da doença verificado no País foi em 1989.
A vacina anti-polio possui várias doses: 1ª dose aos 2 meses, 2ª dose aos 4 meses, 3ª dose aos 6 meses; 1º reforço entre 15 e 18 meses e 2º reforço entre 4 e 6 anos.
As visitas ao Centro de Saúde para receber as doses de vacinas necessárias para a imunização serão mais freqüentes durante todo o primeiro ano de vida. Segundo o departamento de pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein, o calendário de Imunizações inclui:
Antes de iniciar a vacinação de seu bebê, é importante obter orientação de seu pediatra de confiança. Alguns sites também já tornam disponíveis serviços para ajudar os pais a organizar o calendário. É o caso do Guia do Bebê e a sua Carteira de Vacinação, que envia gratuitamente e-mail de alerta para os pais avisando com antecedências sobre a hora de aplicar uma determinada vacina. Quem reside em São Paulo pode procurar também o Cedipi (Clinica Especializada Em Doenças Infecciosas e Parasitárias e em Imunizações), referência na área.
bjs,Vilma
A foto que ilustra este post é de autoria de Gustavo Carrijo
Comentários: (5) Como escolher o pediatra 27/07/06
Hoje, 27 de julho, é o dia do pediatra, uma figura tão importante no desenvolvimento da criança que muitas mães confiam a ele a solução de quaisquer tipos de problemas, com ligações desesperadas na madrugada por conta de problemas muitas vezes simples ou presentes em datas comemorativas. Para fazer a escolha pelo médico ideal, é preciso procurar o profissional ainda durante a gestação.
O caminho mais seguido pela maioria das mães é pegar indicações com amigos e familiares. É importante selecionar alguns nomes e, em seguida, verificar se o profissional é habilitado pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Agende uma entrevista com diferentes profissionais para conhecê-los e aproveite para tirar todas as suas dúvidas. Veja como é o estilo de trabalho do pediatra e tente também conversar com outros clientes.
Na conversa também será importante observar seu comportamento, se ele tem paciência de fato com as crianças e se trata bem seus clientes. A aparência do pediatra e de seu local de trabalho são itens que também devem pesar na escolha, afinal, o consultório deve ser um lugar limpo, agradável e arejado.
Os horários de trabalho também devem ser analisados. Muitos profissionais atendem a emergências e, para isto, fornecem os telefones celulares ou de suas residências. Algumas clínicas contam com celulares próprios e também realizam atendimento aos sábados e domingos para que os pais corram diretamente para os consultórios.
Depois de escolhido o médico, os pais devem acompanhar os filhos em todas as consultas. Durante o primeiro ano de vida, as visitas ao pediatra deverão ser mensais, para que o profissional avalie o crescimento e desenvolvimento da criança. Quando o filho já for adolescente, ele não precisa necessariamente de acompanhamento, mas o pediatra deve ter assistentes que auxiliem no atendimento. Também é importante conversar sempre antes e depois das consultas.
Serviço: Sociedade Brasileira de Pediatria Fone: (21) 2548-1999
Conselho Federal de Medicina Fone: (61) 3445-5900
beijos,Vilma
A foto que ilustra este post é de autoria de Marcelo do Brasil
Comentários: (535), , A bebida alcoólica na gravidez 25/07/06
No tempo da minha bisavó, dizia-se que beber um determinado tipo de cerveja fortalecia o leite. Anos depois, a bebida alcoólica foi abolida da vida da gestante. Hoje, acompanhando a gravidez de algumas amigas, notei que alguns médicos já permitem a ingestão moderada, como uma dose por semana.
Procurei um especialista no assunto, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa). Criada em 2004, esta organização não governamental tem como principal objetivo gerar uma fonte de informações sobre o binômio saúde e álcool. “O tema álcool e gravidez vem sendo bastante estudado por inúmeros pesquisadores e muitos artigos a respeito do tema são publicados frequentemente em jornais e revistas científicas”, diz a coordenadora da entidade, Camila Magalhães Silveira. A médica psiquiatra adverte, no entanto, que, embora haja estudos em andamento, ainda não há evidências de uma quantidade de bebida alcoólica considerada segura durante a gravidez.
O Dr. Mauro Sancovski, médico especialista em ginecologia e obstetrícia e professor da Faculdade de Medicina do ABC, em entrevista concedida ao site do CISA, ponderou que “em qualquer situação, o consumo de álcool pode trazer conseqüências de natureza social, além das repercussões sobre a saúde de seus usuários. Na gestação não é diferente, além do prejuízo que este uso se manifestará não somente sobre o organismo materno, mas também, e principalmente, sobre o organismo fetal. É importante salientar que tais ocorrências estarão vinculadas tanto às doses quanto ao tempo de exposição ao risco durante a gestação. O consumo moderado e eventual de álcool na gestação poderá não trazer repercussões e esta quantidade se refere a 1 drinque eventual. Os riscos estão associados a doses acima de 28,5 ml de álcool (2 drinques comuns) ou mesmo ao uso isolado de grande quantidade de álcool”.
Leite materno - A cultura popular diz que a qualidade do leite materno pode ser influenciada pelo estado de humor das mães. “Em alguns países, parteiras e outros profissionais de saúde reforçam a ingestão de bebidas alcoólicas antes da amamentação sob o argumento que pequenas doses de álcool levariam a um efeito relaxante no momento da amamentação e também a um aumento da produção de leite”, conta Camila, do Cisa. Os pesquisadores verificaram, porém, que, apesar das mães ficarem mais relaxadas após uma ou duas doses de álcool, tal "benefício" para mães "ansiosas" não justifica este comportamento. “As mães devem ser orientadas a não desistirem do aleitamento materno. Além de mais saudável para o feto, melhoram o vínculo entre a mãe e seu bebê. Desta forma, o consumo de bebidas alcoólicas no período de amamentação não é recomendado e aconselha-se que as lactentes permaneçam abstêmias”, pondera a coordenadora da ONG.
Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) – A ingestão de álcool durante a gravidez pode provocar distúrbios fetais que vão do retardo de desenvolvimento à chamada síndrome alcoólica fetal. Esta última é causada pela passagem do álcool pela placenta que alcança o feto, ainda deficiente em enzima alcooldesidrogenase, o que acarreta uma metabolização muito lenta do álcool.
Estima-se que em alcoólicas intensas, a ocorrência da síndrome atinge 56%, com taxa de mortalidade perinatal de 17%. “Acreditava-se que a síndrome alcoólica fetal ocorria apenas em populações de alto risco. Posteriormente, verificou-se que a SAF poderia acometer qualquer população, mesmo que na vigência do consumo moderado de álcool na gestação. Evidências científicas recentes sugerem que mesmo doses pequenas de álcool podem levar à síndrome alcoólica fetal”, explica Camila.
Os transtornos relacionados à SAF incluem lesões físicas, cognitivas e de memória em crianças que nasceram de mães que faziam consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação. “A forma mais severa desse tipo de transtorno é a própria Síndrome Fetal Alcoólica (SFA), que pode ser caracterizada por: baixo peso ao nascer, déficits neurocognitivos (alterações no desempenho global da criança) e alterações faciais”, informa a coordenadora do Cisa. As alterações neurológicas mais comuns são: hiperatividade, impulsividade, dificuldades no planejamento das atividades, organização mental, pensamento, problemas com a visão espacial e dificuldades em compreender as conseqüências dos seus atos. Não é incomum a associação destas alterações com: autismo, transtorno de déficit da atenção e hiperatividade e transtornos da personalidade.
Prevenção – Além de conseqüências graves para o recém-nascido, a SAF afeta a família e grupos de convívio. A síndrome também requer tratamentos complexos e dispendiosos. Por isso, a prevenção é a melhor estratégia.
Além de uma boa entrevista clínica, com o levantamento da história materna de ingestão de bebida alcoólica durante a gestação, um trabalho multidisciplinar é o ideal. O site Álcool e Drogas Sem Distorção , mantido pelo Hospital Albert Einstein, propõe que a paciente receba um tratamento mais intensivo, com abordagens que a motivem para a mudança, além de visitas domiciliares. “Apoios comunitários aumentam a adesão ao tratamento e as chances de redução ou abandono do álcool durante o período da gestação. Os recém-nascidos nessas condições devem receber seguimento profissional constante por pelo menos três anos. Isso aumenta a possibilidade de detecção precoce de problemas”.
Ajuda - O Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (PROMUD), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, oferece um atendimento psicossocial gratuito para mulheres dependentes de drogas e álcool. Além disto, gestantes podem conseguir ajuda nos Centro de Atenção Psicossocial ao Consumo de Álcool e outras Drogas (CAPS-AD) mais próximo de sua residência.
Serviço:
CISARua do Rocio, 423 – 12° andarVila Olímpia – SP – SPTelefone: 11 3842 3388e-mail
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USPTelefone (11) 3069-6960
Comentários: (23), , O cuidado com infecções e vírus 19/07/06
O rotavírus é uma infecção que afeta a maioria das crianças até os cinco anos de idade. O principal sintoma da doença é a diarréia acompanhada de febre e vômito. Segundo a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, atualmente o rotavírus é o maior agente causador de óbitos em crianças com menos de cinco anos no mundo todo. “O rotavírus afeta cerca de 130 milhões de crianças por ano”, relata Clélia Aranda, superintendente de imunizações da Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo.
A transmissão da doença acontece principalmente pela água ou alimentos, mas também no contato com outras pessoas, objetos ou superfícies infectadas. Por este motivo existe o risco, mesmo que reduzido, da contaminação nos adultos. “Como estou no terceiro mês de gravidez não me preocupei quando senti os enjôos. Comecei a ter diarréia e vômito. No hospital, a médica logo disse que eu estava com o rotavírus”, diz Anne Cecille Smid.
Outro sintoma da infecção pelo vírus é a desidratação, reduzindo as reservas de água do corpo e os níveis de minerais importantes, como o sódio e o potássio. O tratamento recomendado é a ingestão de soro e muito líquido. “Fui medicada com soro e fiz exames para saber se estava tudo bem com o bebê. Passei a última semana com uma alimentação leve e tomando muita água de coco”, fala Cecille.
A vacina contra o rotavírus foi incluída este ano no calendário de imunização obrigatória em todo Brasil. “Em São Paulo, já foram aplicadas 150 mil doses da vacina”, diz Clélia. O bebê deve receber a primeira dose da vacina aos dois meses e a segunda, aos quatro. Assim, há a garantia de imunidade total contra a doença. “Quanto mais precocemente aplicarmos a vacina na criança, mais tempo ela terá para desenvolver os anticorpos contra o rotavírus, evitando os casos de internação, que atualmente são de 90 mil por ano”, diz Clélia.
Além disso, a amamentação ajuda o bebê a criar defesas contra o rotavírus e outras doenças. Os pais devem tomar cuidado com a higiene das crianças, principalmente na limpeza das mãos após o uso do banheiro e antes das refeições.
Serviço:Secretaria de Estado da Saúde de São PauloClélia Aranda - superintendente de imunizaçõesAv. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 188 Tel.: (11) 3066-8000
bjo,
Babi
A foto que ilustra este post é de autoria de focajonathan
Comentários: (1) Crianças X Oftalmologista 05/07/06
Sempre tive problemas visuais. Brinco que, quando nasci, o médico me deu uma palmadinha e, em seguida, colocou-me o primeiro óculos. Brincadeiras à parte, a questão visual deve ser muito bem observada.
“Os pais devem ficar atentos e cobrar, logo após o parto e até com sete dias de vida, o Teste dos Olhinhos, no qual o médico poderá constatar se a criança tem catarata, tumor ou os reflexos normais”, diz Dr. Edmar Cunha, oftalmologista. Mesmo que tudo esteja em perfeita ordem, o especialista aconselha a observação dos hábitos dos filhos nos primeiros cinco anos de vida. “Reparar se a criança, ao assistir à TV, se aproxima muito é um grande indício de problemas visuais ou auditivos”, diz Dr. Edmar.
Intuitivamente, foi justamente isso o que aconteceu há 24 anos, quando minha mãe me levou a primeira vez ao mesmo Dr. Edmar, quando tinha cinco aninhos. Lembro-me que sempre chorava e tinha muito medo. “Pudera. É preciso muito tato para não assustar a criança. Afinal, a sala de um consultório oftalmológico é muito hostil: escura, cheia de máquinas e com um estranho de branco”, diz. A dica do médico para as mães é ter paciência com os filhos e cobrar o mesmo por parte do profissional. Às vezes são necessárias três ou quatro idas ao consultório para a criança se sentir à vontade e deixar fazer os exames.
Sim, mamães, tenham paciência. Neste assunto ouso até dar dicas também. Se até hoje tenho horror ao colírio para dilatar a pupila, imaginem como era isso há bons anos... Traumas? Não. Anualmente, quando vou me consultar, na hora H das gotinhas eu lembro de minha mãe segurando a minha mão, explicando que aquilo era para o meu bem. Também me recordo dela dizendo firmemente para ficar quietinha e não fazer escândalos. Conselhos que atestam sensibilidade e, principalmente, amor de mãe.
Beijos,
Juliana, míope e feliz
Comentários: (2) Doenças de inverno 26/06/06
São Paulo, 26 de junho de 2006, 16h26. Tempo encoberto, garoa fria alternando com forte chuva e temperatura na casa dos 17°C. É que, desde a semana passada, iniciou aqui no hemisfério sul o inverno. E com ele o aumento da incidência das chamadas doenças de inverno e, principalmente, o tormento para as mães.
Para a Dra Maria Teresinha Ribeiro Lima, pediatra, são as vias respiratórias superiores, os ouvidos e os pulmões as áreas mais atacadas nesta época do ano. “O número de casos de crianças com irritações na garganta, nariz escorrendo, bronquite, rinite e alergia é enorme”, diz a pediatra.
“Não podemos trancar as crianças em casa, porém, podemos tomar algumas providências simples para preveni-las”, afirma Dr. José Roberto Lutti Filho, clínico geral. “Dicas simples, como evitar cobertores felpudos e moderação no uso de roupas de lã”, completa José Roberto.
A equipe de A Família Cresceu selecionou mais algumas dicas. Confira:
- Coloque uma vasilha com água no quarto da criança para manter o ar mais puro; - Dê bastante líquido para o seu filho, principalmente suco de laranja; - Dê frutas à criança; - Prepare vegetais cozidos; - Evite o acúmulo de poeira em casa; - Agasalhe bem a criança ao sair de casa; - Lave os agasalhos do armário antes de usá-los; - Coloque mantas e cobertores do sol.
Beijos,
Juliana
Comentários: (2) A visão dos bebês 06/06/06
Presentes coloridos, flores amarelas, roupas rosas ou azuis. Por mais que o quarto de um recém-nascido esteja cheio destes enfeites, essas cores vão alegrar mais aos pais que aos bebês. O motivo é simples: os recém-nascidos não enxergam com nitidez e tampouco têm percepção de cores. O ajuste da visão acontecerá à medida que os músculos dos olhos da criança desenvolvam coordenação suficiente para ajustar o foco do olhar.
Nos primeiros dias de vida, ele reconhece a mãe principalmente pelo cheiro ou pela voz e consegue até enxergar a uma distância aproximada de 25 a 30 cm – geralmente, a distância do rosto da mãe enquanto é amamentado. Durante este tempo, ele também será atraído pelas cores contrastantes, especialmente com brincadeiras entre o claro e escuro.
O desenvolvimento da visão dos pequenos acontece de maneira rápida e progressiva. Aos três meses, o bebê já consegue seguir um objeto em movimento. É nesta hora em que os móbiles e brinquedos grandes, coloridos e gráficos podem estimular o desenvolvimento visual.
Aos seis meses, a criança estará com a retina bem desenvolvida e semelhante à de um adulto, o que permitirá a visão de pequenos detalhes, com percepção de distância e profundidade. O desenvolvimento da visão da criança acontece até os quatro anos de idade e, durante este tempo, o estímulo será fundamental, especialmente com brinquedos que os bebês possam arremessar, agarrar e criar.
A hora da consulta – A primeira visita ao oftalmopediatra pode ser feita quando a criança estiver com cinco meses, já que alguns problemas como catarata, estrabismo e retinopatia, entre outros, podem ocorrer na infância. Os bebês prematuros precisarão de atenção especial para que não exista comprometimento para a vida futura. As crianças cujos pais ou familiares já desenvolveram doenças hereditárias nos olhos também merecem atenção especial. Mas, se depois da primeira consulta tudo estiver bem, a próxima visita ao oftalmo poderá ocorrer após três anos.
Bjs, Vilma.
Comentários: (8), Baby Yoga: bom para o bebê, bom para a mãe 01/06/06
Quem imaginaria um bebê em uma aula de Yoga? Pode parecer incompatível, mas acompanhado da mãe torna-se saudável e divertido. A modalidade é chamada de Baby Yoga. A fisioterapeuta e professora de Yoga Cristina Balzano atende gestantes que depois do parto continuam a freqüentar as aulas acompanhadas dos bebês. Ela, inclusive, está prestes a lançar um DVD sobre o tema e a massagem Shantala - divulgaremos a data quando definida.
Retomar a prática de Yoga é indicado para mamães após um mês do nascimento. Com três meses, o bebê fica mais apto a executar posições em conjunto com a mãe. Cristina descreve um desses exercícios que chama de “balanceio”: a mulher com pernas flexionadas, o bebê de bruços, apoiado entre pés e joelhos, cara-a-cara com ela, que o segura nas axilas ou nas mãos, executando movimentos para frente e para trás. “Além de fazer bem para a coluna e o abdômen dela, o exercício torna-se uma brincadeira. Um vínculo importante criado entre os dois”, diz a especialista. Entre os maiores benefícios apontados para os pequenos, destaca-se o desenvolvimento psicomotor, com melhorias da coordenação motora e da flexibilidade. Exercícios complementares também auxiliam no alívio das cólicas. Para evitar vômitos, os bebês não podem ter mamado nos 30 minutos (leite materno) e 60 minutos (leite artificial – mais demorado de digerir) precedentes. Apesar da prática se iniciar com os filhos acordados, muitos deles dormem ao final em virtude do relaxamento e da tranqüilidade proporcionados. As aulas têm duração média de 1 hora e, segundo Cristina, o encontro das mães com seus filhos é uma ótima ocasião para troca de experiências e socialização.Para as mães, além de incrementar os momentos dedicados ao filho, a Yoga fortalece a musculatura da pélvis e da barriga. Aconselha-se a prática conjunta até dois anos de idade do bebê. As aulas específicas para crianças começam a partir de então.
Serviço:Fisioterapeuta e professora de Yoga para gestantes: Cristina Balzano Arco-íris Oficina Holística (Alphaville – Barueri): 11-4191-4531 Grupo de Apoio Maternidade Ativa - Gama (São Paulo): 11-3813-3461
Abs, Rod
Comentários: (8) Progresso Neurológico 29/05/06
Seu bebê é muito mais inteligente e tem sentimentos bem mais complexos do que você poderia imaginar. A matéria de capa da revista Istoé desta semana, com data do dia 31 de maio, versa exatamente sobre o desenvolvimento “neuro-social” dos nenês. O canadense Deb Roy, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, analisa diariamente a evolução do seu filho para decifrar os mecanismos que levam uma criança a falar. Este e outros estudos de universidades são apresentados pela revista. Diz-se até de um novo campo de conhecimento pediátrico: “Neurociência do Desenvolvimento Social ”.
O mais importante, no entanto, para reforçar o que muitos pais já sabiam, é que a atenção dada aos filhos é o melhor estímulo para o progresso neurológico dos mesmos. Sobrecarregar as crianças com várias tarefas vale menos do que acompanhar de perto uma atividade do filhote com prazer e cumplicidade.
Vale a leitura!
Comentários: (5) Na imprensa 25/05/06

Nos últimos dias, a mídia imprensa trouxe informações importantes para quem está grávida de múltiplos. O jornal O Estado de S.Paulo abriu a semana com a reportagem Uma epidemia de partos prematuros. Hoje foi a vez da Folha de S.Paulo trazer na capa Procedimento usado em gestações múltiplas permite intervalo entre partos.
Segundo o especialista em saúde materno-infantil Cesar Victora, o Brasil vive um boom de partos prematuros provocados, principalmente, por comodismo e por confiança na tecnologia. Médicos antecipam as datas dos partos em benefício próprio ou das mães. Em entrevista à repórter do Estadão, Lígia Formenti, o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério da Saúde, Otaliba Libânio de Morais Neto, revelou que “tem de tudo: médico que não quer trabalhar no fim de semana, mulher ansiosa para livrar-se do peso comum do fim da gravidez e até mesmo datas de parto marcadas de acordo com o mapa astral”.
Além disso, é preciso tomar cuidado para não ter uma confiança exacerbada na tecnologia. O exame de ultra-som não é 100% preciso na hora de definir o tempo de gestação. Antecipar o parto em uma ou duas semanas pode deixar a saúde do bebê mais frágil, pois ele perde a oportunidade para se desenvolver e ganhar peso.
Gravidez de Múltiplos
Não há como descartar a fertilização assistida como outra hipótese para o aumento no número de partos prematuros. Já é possível, entretanto, obter, à custa de medicamentos, um intervalo entre o nascimento de um gêmeo e outro.
A repórter Flávia Mantovani, da Folha, contou a história da engenheira Beatriz Helena Monteiro Alckmin, que, após o parto do primeiro bebê, conseguiu manter por mais três semanas as outras crianças na barriga. Além de altas doses de remédios e observação constante da equipe médica, ela foi deixada em uma cama posicionada de cabeça para baixopara evitar, segundo a reportagem, que a ação da força da gravidade forçasse a saída dos bebês.
O ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, Carlos Eduardo Czeresnia, alerta que a técnica não é padronizada, mas é realizada pontualmente em alguns países. O procedimento só é possível em gestação de fetos não univitelinos e quando o primeiro nascimento ocorre muito prematuramente.Além disso, o primeiro parto deve ser normal e não pode ser desencadeado por infecção. Há também risco para a saúde da mãe dos bebês.
Boa Notícia
Não se assuste. Leia com calma cada reportagem e não tenha dúvidas de que, embora o ideal seja 40 semanas de gestação, o aumento de partos prematuros também fez com que as maternidades se preparassem melhor e equipassem com tecnologia suas UTIs neonatais.
Comentários: (2), , Dentes: os cuidados com a mãe e com o bebê 04/05/06
A gravidez exige tantos cuidados diferentes que, em alguns casos, a gestante pode deixar de lado a saúde bucal. Nesta fase da vida, porém, os cuidados com os dentes devem ser tão grandes como em outros tempos, quando o bebê ainda não era prioridade. Problemas como infecções na gengiva ou em outras estruturas que dão sustentação aos dentes podem levar ao parto prematuro por conta de alterações hormonais provocadas pela produção de prostaglandinas, um dos hormônios que induzem ao parto. “A maioria das gestantes não sabe disso”, diz Glenda Nahás, odontopediatra especialista da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno) e mestre em odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).
O alerta, porém, não é motivo para pânico, pois quem tiver um bom acompanhamento em qualquer período da vida, além da gravidez, corre poucos riscos de desenvolver problemas bucais específicos apenas por conta da gestação. A ida ao dentista deve continuar a ser periódica. As restrições ficam valendo para poucos casos, como cirurgias – principalmente por conta das anestesias – e radiografias, a não ser que a dor seja insuportável, como explica Glenda Nahás. “Nos casos mais sérios, a anestesia pode até ser dada, mas precisa ser especial para a gestante, como a lidocaína”, diz a profissional. Já a radiografia, que pode causar alterações no feto, em especial nos primeiros meses de gestação, só deve ser utilizada com cuidados específicos e em casos pontuais, como um tratamento de canal, por exemplo. A gestante que precisar passar por um raio X deverá usar um avental de chumbo sobre a barriga para proteger o bebê dos efeitos da radiação.
Além de manter os cuidados usuais com a saúde bucal, a gestante também deve cuidar da alimentação. É recomendável ingerir alimentos com cálcio e fósforo durante a fase de formação do bebê. Este período também pode ser útil para que a futura mamãe possa ter as primeiras dicas de como cuidar dos dentes da criança.
Recém-nascidos - Enquanto a alimentação do bebê for exclusivamente leite materno, a limpeza bucal será feita apenas se a criança regurgitar após da amamentação. “Neste caso, a mãe pode pegar uma gase ou uma fralda, umedecer levemente, enrolar no dedo e limpar só o leite grosso e coalhado que fermentou”, explica Glenda. A limpeza deve ser suave para não ferir a gengiva da criança. Não precisa ser feita após a amamentação normal, já que o leite materno possui anticorpos para o recém-nascido. Quando os primeiros dentes nascerem, a opção deve ser a escova para bebês, pequena e com cerdas macias.
A primeira visita da criança ao dentista pode ser feita logo após o nascimento. “Um profissional pode orientar melhor quanto à higiene e alimentação adequada para evitar problemas para a dentição”, diz Glenda. Após os seis meses de amamentação exclusiva, o bebê pode começar a ingerir outros tipos de alimentos, como papinhas e frutas amassadas. “A mastigação destes alimentos podem ajudar a desenvolver os ossos da face, uma boa mordida e a musculatura da boca do bebê”, afirma a odontopediatra.
Outro cuidado importante é em relação à possível transmissão de bactérias para a criança, que podem provocar cáries. Por isto, evite assoprar os alimentos, ato comum quando queremos esfriar uma comida. “Isso pode acontecer com pessoas de qualquer nível social, e é um alerta que sempre dou”, diz a doutora Glenda. “Quando a criança nasce, ela tem poucas bactérias, pode correr o risco de pegar novas e ter cárie apenas por conta de um ato que pareceu ingênuo”, explica a odontopediatra. A recomendação vale não apenas para as mães, como para qualquer pessoa que tenha contato com as crianças, como babás, avós e outros parentes. Os primeiros dentes nasceram – Quando os primeiros dentes nascerem, deve entrar em ação não apenas a escova de dentes como outros cuidados. A amamentação noturna, em especial, deve ser evitada para evitar a fermentação do leite e a possível ocorrência de cáries. Deve-se evitar também a ingestão de alimentos como chicletes, balas, doces e frituras, que aumentam os riscos da proliferação de bactérias. “Em muitos casos, é inevitável que a criança coma estes alimentos. Por isto, se for o caso, sempre é preciso escovar os dentes após a ingestão”, diz Glenda.
O cuidado com os dentes de leite é fundamental para o bom desenvolvimento da dentição definitiva. “Os primeiros dentes são guias de nascimento para os permanentes”, afirma a odontopediatra. Por isto, além do cuidado com a correta higienização, é recomendável evitar o uso de chupeta e de mamadeira – indicada somente até os dois anos de idade.
Quando os primeiros dentes de leite começarem a cair, o dentista merece uma nova visita. “Se os pais conseguirem tirar o dente da criança, não há problema. Em alguns casos, a raiz é totalmente absorvida e o dente pode cair em uma mordida ou em outra ocasião”, diz a odontopediatra. Porém, se ainda existir uma parte da raiz, a tentativa caseira de arrancar o dente pode machucar a boca da criança e prejudicar o desenvolvimento da próxima dentição”, alerta a doutora Glenda.
Serviço
Glenda Nahas – (11) 3825-9676glendanahas@gmail.comAv. Angélica, 1968 – Sala 134 – Higienópolis
Bjs, Vilma
Comentários: (22), Letrozol sob suspeita 24/04/06
Na Folha de S. Paulo de hoje, caderno Cotidiano, tem uma reportagem sobre o remédio letrozol (Femara), utilizado para ajudar na reprodução humana, que está sob suspeita. Segundo a jornalista Claudia Collucci, o laboratório Novartis anunciou, em dezembro passado, que o medicamento não é recomendado nem tem a autorização da Anvisa para ser utilizado para este tipo de tratamento. Este remédio tem o aval para o tratamento de câncer de mama, em mulheres na pós-menopausa. Apesar de ter sido bem-sucedido em casos de reprodução assistida, como médicos apontam na reportagem, o letrozol pode causar defeitos congênitos e aborto. A reportagem alerta para que as mamães em tratamento ou iniciando tratamento fiquem atentas aos medicamentos prescritos por seus médicos. Além disto, neste tipo de processo, é muito importante que a paciente pergunte tudo para o médico e crie um laço de confiança com ele. Caso isto não aconteça, é melhor mudar de médico.
bjs, Roberta
Comentários: (386), Vamos Suar 20/04/06
Manter-se saudável durante a gravidez, preparada para o parto e com disposição para os primeiros meses de seu bebê – ou bebês – pode parecer um desafio, mas apostar em exercícios físicos que conjuguem fortalecimento muscular, flexibilidade e relaxamento é um caminho certeiro. E não é novidade que especialistas da área e gestantes já tenham descoberto isso com os devidos acompanhamentos médicos.
O ginecologista e obstetra Eduardo Zlotnik, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, aconselha atividades físicas com ponderações: “Fora os casos de risco de parto prematuro, com cuidados especiais devido às mudanças fisiológicas, deslocamento do eixo de equilíbrio do corpo, movimentação de músculos diferenciados e sobrecarga cardiovascular, a grávida deve se exercitar”. No entanto, como estipular um limite de esforço? “Na verdade, a própria gestação controla a gestante. Se ela quiser fazer abdominais no primeiro trimestre, pode até conseguir, mas depois será quase impossível, e os benefícios limitados”, afirma.
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Comentários: (17), Morfológico: um momento muito importante 10/04/06
O ultra-som morfológico é um dos mais importantes da gestação. Neste momento, o médico especializado em medicina fetal vê e descreve como está o desenvolvido do bebê em detalhe. Desde o cerebelo até o tamanho do pé, passando pelas cavidades cardíacas e o cristalino dos olhos, ele pode, a partir de uma tabela padrão, fazer uma comparação com as medidas e os aspectos do bebê mostrados no exame. O morfológico é feito entre a 20ª e 22ª semanas.
É claro que o meu demorou muito tempo para ser realizado: 1h20 – para um bebê apenas, são 30 minutos. No meu caso, são três bebês, não é mesmo? E a menina está no meio dos dois irmãos, espremida. Ou seja, foi mais difícil para o doutor Victor Bunduki conseguir pegar os ângulos certos da minha menininha. Mas ele conseguiu ver tudinho dos 3. Estão em perfeito desenvolvimento, o que me deixou aliviada.
Como a transluscência nucal, que falamos no post do dia 24 de fevereiro de A Família Cresceu, o morfológico também é um exame que causa apreensão na gente. Ele detecta, com precisão de até 90%, doenças genéticas, como Síndrome de Down, coração etc. Caso algo não esteja indo bem, o médico de medicina fetal pode fazer alguma interferência, se for o caso.
Após a ansiedade de ver meus três bebês bem – foi um de cada vez -, pude me ater ao rostinho deles, o perfil de cada um, que divido neste post com vocês. Já acho os três lindos!!! Sempre quando faço estes exames fico impressionada com o avanço destas máquinas que, pelo som, consegue criar a imagem. E mais ainda com a natureza humana. Na minha barriga, tem dois meninos e uma menina crescendo... E logo, logo estarão nos meus braços, acolhidos e zelados por mim e meu marido.
Bjs, Roberta
Ah, todos estão com cerca de 20 centímetros. O primeiro menino está com 415 gramas, a menina (mais esbelta) com 335 gramas e o segundo menino com 359 gramas.

Comentários: (9), , Amamentação 27/03/06
A amamentação é outra etapa muito importante para a vida dos pequenos e das mamães e como envolve uma série de mitos, cuidados e medos, o melhor a fazer é se informar e se preparar desde o início da gravidez.
Todos sabem que amamentação é fundamental, mas, antes de embarcar nessa jornada, vamos definir os conceitos.
Primeiro, amamentação e aleitamento são coisas diferentes. Segundo o Dr. Marcus Renato de Carvalho, professor de Pediatra da UFRJ e Especialista em Amamentação pelo International Board Certified Lactation Consultant, amamentação é o ato da nutriz (mãe) dar o peito e o lactente (bebê) mamar diretamente. Já aleitamento materno são todas as formas do lactente receber leite humano ou materno, e o movimento social para a promoção, proteção e apoio a esta cultura.
Ainda de acordo com o especialista, que gosta de se definir como “pai da Clara e da Sophie”, gestação, parto e amamentação são as fases mais importantes de vida de uma mulher, mas nem sempre são vividas de modo correto. “Apesar do conhecimento incontestável do valor do leite humano e dos benefícios do aleitamento para a mulher que amamenta, o desmame precoce é ainda bastante comum, mesmo aquelas com acesso à informação. Uma das inúmeras causas é que muita gente pensa que a amamentação é instintiva, inata. Na verdade, o aleitamento é uma habilidade que precisa ser resgatada e uma prática que precisa ser apoiada”, diz Dr. Marcus.
Na verdade, apesar de todos os programas de incentivo e conscientização da importância deste ato, segundo um relatório divulgado em 2005 pelo UNICEF, a taxa mundial de aleitamento exclusivo (sem complementação) em crianças com até quatro meses de vida é de 35%. No Brasil, os bebês são amamentados exclusivamente com leite materno, em média, por 23 dias.
As hipóteses para taxas tão baixas são muitas: a falta de informação ainda é uma delas, pois muitas mães acreditam que leites artificiais podem substituir totalmente o materno. Outro problema comum é o fato da mãe ter que voltar a trabalhar quando a criança tem por volta de quatro meses de vida, o que interrompe a amamentação.
Mas o que muitas mães ainda não sabem é que estão protegidas pela lei nesse período, mesmo quando retornam da licença-maternidade. De acordo com o artigo 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) “...para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um. Quando exigir a saúde do filho, o período de seis meses poderá ser dilatado a critério da autoridade competente”.
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Comentários: (67), , Pré-Natal 21/03/06
Durante os meses de gestação, as mudanças físicas e emocionais ocorridas no organismo feminino são enormes e causam, na maioria das grávidas, medos, angústias e inseguranças. Isso sem falar na curiosidade sobre as modificações que ocorrem no interior do corpo até o nascimento do bebê. Para que essa fase seja a mais tranqüila e com muita saúde, é fundamental o pré-natal.
Os exames pré-natais foram instituídos no século 20 com o intuito de diminuir as elevadas taxas de mortalidade materna e infantil na época. A medicina preventiva é a palavra-chave para definir estes exames, como explica o Dr. Artur Dzik, que é diretor do serviço de reprodução humana do Hospital Pérola Byington, de São Paulo, e doutor em ginecologia pela FMUSP. O ideal é que o primeiro contato com o obstetra aconteça logo após seja confirmada a gravidez.
“Inicialmente fazemos um check up completo sobre a saúde da mãe. São pedidos vários exames laboratoriais, como tipagem sangüínea, hemograma, glicemia, ferritina, HIV I e II, hepatite B e C, Sífilis, Rubéola, Toxoplasmose e citomegalovirus”, afirma Dr. Artur. Ainda é solicitada a análise da urina, para checar se há alguma infecção que possa causar um aborto espontâneo; e de fezes, para saber se há algum parasita. Por volta da 28ª semana são repetidos os exames de glicemia, hemograma e ferritina.
Além destes exames, as gestantes fazem quatro ultra-sonografias durante os nove meses. A primeira, logo após a descoberta da gravidez, irá definir, em conjunto com a data da última menstruação, em que semana de gestação a mãe se encontra. Já aos três meses de gestação, entre a 11º e 12º semanas, o ideal é que seja feita outra ultra-sonografia, a chamada translucência nucal, um exame que identifica se há sinal de doença cromossômica, como a Síndrome de Down, Síndrome de Turner e outras mais raras.
Entre a 18ª e 20ª semana, o exame é repetido para saber se a morfologia do bebê está se desenvolvendo de maneira adequada. “Nesta época, o especialista já pode checar se a criança tem todos os dedos, rins, estômago e, principalmente, se a coluna está fechada. Caso haja algum problema é possível intervir, o que aumenta as chances do bebê nascer saudável”, diz Dr. Artur. Para terminar, é feita no terceiro trimestre outra ultra-sonografia.
O Ministério da Saúde recomenda que o acompanhamento médico da gestante seja mensal até o nono mês de gestação. Quando a mulher entrar no último mês da gravidez, as visitas ao obstetra devem ser semanais. “Nos casos de gestações múltiplas, a partir da 32ª semana, por volta do oitavo mês, é necessário – devido à grande possibilidade dos bebês nascerem prematuros – o acompanhamento semanal”, alerta Dr. Artur. É claro que, caso a mãe já tenha algum problema prévio – ou desenvolva durante a gravidez – o acompanhamento deve ser mais freqüente.
Outro ponto de fundamental importância e pouco discutido nas visitas ao médico é o laço de confiança que se forma entre médico e gestante. “É que a gestante confie em seu médico para que tudo transcorra da melhor maneira possível”, finaliza Dr. Artur.
Dicas para a consulta:• Não tenha vergonha de perguntar todas as suas dúvidas • Guarde em uma pasta todos os exames que fizer durante o período de gravidez • Não deixe de ir às consultas • Caso não tenha um plano de saúde e não possa pagar consultas particulares, procure um hospital público • Avise o seu médico imediatamente, caso perceba algo de anormal com você e que não tenha sido mencionado pelo obstetra
Artur Dzik - 11 3259-5061
bjs,Juliana
Comentários: (2), Sangue do cordão umbilical: como e onde armazenar? 09/03/06
Dez entre dez mães sofrem com a insegurança de ter um filho com algum problema de saúde. Se isso já não bastasse, o medo de que os pequenos possam ter algum problema no decorrer da vida faz com que um novo tipo de negócio cresça consideravelmente. Estamos falando dos bancos privados que armazenam o sangue do cordão umbilical.
O principal argumento para a utilização do serviço é o avanço da ciência em relação aos estudos das células-tronco, presentes no cordão umbilical e que podem transformar-se em diversas outras células. A mais conhecida é a célula-tronco hematopoética, que no adulto se localiza na medula óssea vermelha e é a responsável pela “fabricação” de todo o sangue do nosso corpo e seus componentes. Nos casos de leucemia, essa é a célula substituída nos transplantes de medula.
Os bancos que armazenam sangue de cordão umbilical não são novos, surgiram na década de 80, na Europa, e o primeiro transplante realizado a partir do sangue de um cordão umbilical foi feito em 1988, na França. No Brasil, o INCA, Instituto Nacional de Câncer, localizado no Rio de Janeiro, foi o primeiro órgão do país a fazer o armazenamento, em 1991. Mas, nos últimos anos, os avanços da ciência e a propagação das pesquisas envolvendo as células-tronco fizeram com que os bancos privados começassem a pipocar pelo País.
De acordo com a diretora clínica da Cordvida, empresa especializada na coleta e armazenamento do sangue do cordão umbilical, Dra. Cláudia Maggioni, existem hoje cerca de 8 bancos privados no Brasil, mas esse número tende a crescer em ritmo acelerado. “O futuro da medicina é a terapia celular, e nós trabalhamos com essa perspectiva. Por isso é que o armazenamento desse material torna-se tão importante”, reforça a especialista.
A empresa tem sede na capital paulista e já conta com 1200 cordões armazenados. Ao contratar o serviço, os pais já ficam cientes de que, no momento do parto (seja ele normal ou cesárea), uma enfermeira treinada estará presente para fazer a coleta e encaminhar o sangue para o laboratório. “Orientamos as mamães a ligar para a enfermeira quando estiverem indo para a maternidade”, acrescenta a doutora Cláudia.
Ao chegar ao laboratório, o sangue é processado, e as células-tronco são separadas de outros componentes, como plasma e líquido amniótico. Em seguida, uma substância que protege as células é adicionada ao material, que é congelado em nitrogênio líquido a 196 graus negativos.
Mesmo com todos esses cuidados, não é sempre que o sangue pode ser armazenado. Se as mães estiverem com menos de 32 semanas de gravidez, ou se apresentarem algum problema no trabalho de parto, a coleta não é indicada. Para as mamães de múltiplos, uma boa notícia: os bancos privados fazem a coleta, mas, se o volume de cada cordão for menor do que 70 mililítro, o mínimo para se obter uma boa quantidade de células-tronco, é preciso uma nova autorização dos pais.
É claro que toda essa tecnologia tem um preço e, para a maioria dos brasileiros, não é acessível: cerca de R$ 4 mil para a coleta, processamento e armazenamento do sangue e 800 reais ao ano de manutenção.
Na contramão dos bancos privados, seguem os bancos públicos de armazenamento, que lutam para conseguir mães dispostas a colaborar com a Brasilcord, uma rede pública de armazenamento e informações, lançada pelo governo federal em 2004.
Uma das instituições que participam da Brasilcord é o INCA, que, em 2001, criou o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) do país, com o objetivo de aumentar as chances de localização de doadores para os pacientes que necessitam de transplante de medula óssea.
O INCA trabalha hoje com duas maternidades do Rio de Janeiro (Maternidade Municipal Carmela Dutra e Pró-Matre), que colhem o sangue do cordão e enviam para os laboratórios do Instituito. No banco, já estão armazenadas com cerca de duas mil unidades. Mas, para que o sangue chegue aos bancos públicos, um intenso trabalho de conscientização é realizado com as gestantes desde os primeiros meses de gravidez. “Para aceitarmos a doação, precisamos fazer um trabalho muito intenso com as mães, que passa pela conscientização da importância do sangue para quem está na fila de espera do transplante de medula”, ressalta o diretor do Centro de Tansplantes de Medula Óssea do INCA, Dr. Luis Fernando Bouzas. “Além disso, as grávidas têm que fazer o pré-natal e não podem apresentar nenhum problema durante o parto”, acrescenta o médico.São coletados entre 120 e 150 ml de sangue, que passam por vários testes, assim como acontece em uma doação de sangue normal. Em seguida, se o número de células-tronco for satisfatório, o material é congelado em tanques de nitrogênio líquido.
Após a doação, os cuidados continuam. Mãe e bebê são acompanhados durante seis meses, para saber se desenvolvem algum tipo de doença. Se isso acontecer, a amostra de sangue é descartada.
A doação é gratuita, mas, diferentemente do que ocorre nos bancos privados, nos públicos há mais restrições para as mulheres que desejam armazenar o sangue do cordão de seus filhos. Só podem fazer parte do projeto mulheres entre 18 e 36 anos, com idade gestacional acima de 35 semanas no momento da coleta, que não apresentem gravidez de risco e que não possuam no histórico médico doenças neoplásicas (câncer) ou hematológicas (anemias hereditárias, por exemplo). Grávidas de múltiplos também sofrem restrições, pelo volume de sangue do cordão de cada bebê ser menor.
Além do INCA, outros três locais participam da Brasilcord: Hemocentro de Ribeirão Preto, UNICAMP e Hospital Albert Einstein, mas, de acordo com o diretor do CEMO, há projetos para expandir a rede para hospitais do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco. No entanto, o INCA planeja ampliar os convênios com maternidades e realizar um treinamento com obstetras e enfermeiros, para que estes possam fazer as coletas e ampliar a capacidade de armazenamento, que hoje é de três mil unidades, para dez mil. Além disto, a meta é conseguir inserir a rede brasileira na Netcord, rede mundial de bancos de sangue de cordão umbilical e placentário.
No próximo post sobre o assunto, falaremos sobre a polêmica entre bancos públicos e privados.
CordVida – 0800 707 2673
INCA , Instituto Nacional do Câncer
Bjs, Veri
Comentários: (3) Ultra-Som: Momento Especial 24/02/06
Atendendo a alguns pedidos, vou atualizar vocês sobre a minha jornada trigemelar neste post e passarei a escrever em termos pessoais pelo menos uma vez.
Ontem, entrei na 14ª semana e, hoje, às 18h, farei o ultra para saber o sexo dos bebês. Há duas semanas, já tinha feito o transluscência nucal, e o médico, doutor Vitor Bunduck, da Imeg, tinha chutado o sexo: dois meninos e uma menina. Ele explicou que o indício é um tracinho branco que aparece no ultra-som. Quando o traço é reto, é menina. Quando tem outro tracinho na perpendicular no fim do traço maior, é menino. Mas vamos ver mais tarde.
No entanto, o importante da transluscência nucal é saber se os bebês estão bem e se têm alguma doença como cardíaca ou Síndrome de Down. Este exame deve ser feito na 12º semana por todas as mães – de um, dois, três bebês. O médico mede a distância entre o ossinho da nuca e a pele – assim pode ver a quantidade de líquido acumulado. Quanto maior é a distância (no ultra-som aparece um intervalo escuro), maior é o risco de Síndrome de Down e outras doenças da mesma linha.
A tabela indica que, até cerca de 2,5 milímetros, as chances são menores. A idade da mãe também influencia na estatística. Quanto mais velha, maior as chances. Caso a medida fique acima da média estatística, o médico vê se vale a pena fazer uma Amniocentese, exame que colhe o líquido amniótico de dentro da bolsa onde fica o bebê, com uma agulha e auxilio do ultra-som. Com o material, fará uma análise genética.
O transluscência é um exame, como me disse o doutor Bunduck, estatístico. Ou seja, aponta as probabilidades, mas não é 100% certeza. Segundo o médico, 20% dos casos de Síndrome de Down não aparecem neste exame. Além disto, a medição deve ser feita mais de uma vez pelo médico para checar e rechecar. E o bebê deve ser captado em posição específica alinhando a nuca com o ossinho do nariz.
Em caso de múltiplos, no meu pelo menos, o exame foi feito de forma individual. Cada bebê foi analisado separadamente. Estão todos dentro do padrão. Têm o ossinho do nariz, globos oculares, dois hemisférios, coração com batimento no compasso certo (segundo o médico, o “eletro” deve mostrar letras M de cabeça para baixo), dois bracinhos, duas perninhas e todos os dedinhos.
O Gêmeo 1, como ele denominou, estava tranqüilo e teve 2 milímetros na medida da nuca. Ele estava bem tranqüilo e facilitou o exame – mede 58 milímetros (da cabeça ao bumbum, sem contar as perninhas). O Gêmeo 2, que está provisoriamente como menina, também tinha as mãos unidas no rostinho como se estive rezando ou dormindo. Muito lindinha. Ela teve 1,8 milímetros na nuca e 57 milímetros de comprimento. E o Gêmeo 3, o mais agitado, estava com 1,7 milímetros de nuca e 55 milímetros de comprimento. De todos os bebês, as chances de alguma doença foi 1 em 850, o que é bom.
A minha sensação? Foi um pouco de nervosismo, talvez mais apreensão. Afinal, depois de saber que o Gêmeo 1 estava bem, eu ainda tinha que ver mais dois, o que dá um friozinho na barriga.
Daqui a 4 semanas, farei o exame morfológico, acredito. Normalmente é feito só na 20 ou 22ª semanas, mas, em caso de gravidez gemelar, é um pouco mais cedo. Daí conto para vocês.
Agora, aguardo o ultra ansiosamente para rever meus bebês.
Bjs,Roberta
Comentários: (6) Quando a cólica já chegou 15/02/06
Se, mesmo seguindo todas as recomendações médicas, a mamãe não conseguiu evitar que o filho tenha cólicas, não há motivos para medo, já que a dor fará parte do processo de desenvolvimento da criança. Se o bebê sentir dores, é importante que a mãe mantenha a calma. Foi o que Suzana Bastos descobriu ao tentar amenizar as cólicas da filha Gabriela. “Eu percebia que minha aflição e a de meu marido em tentar descobrir o que ela estava sentindo piorava muito a situação. A Gabriela ficava mais irritada e chorava muito mais. Com o tempo, percebi que era só ficar no quartinho dela, fazer massagens com muita tranqüilidade na barriguinha dela até, gradativamente, ela ficar quietinha e dormir”.
A massagem é, de fato, uma das alternativas mais recomendadas pelos pediatras para o alívio das dores. “Algumas posições favorecem a interrupção das cólicas, como colocar a criança de bruços, com apoio no abdome e eliminação de gases ou fezes”, diz a pediatra Maria Teresinha Ribeiro Lima. “A mãe também pode ajudar fazendo massagens, comprimindo a barriga do bebê contra seu corpo ou deixá-la em uma posição que demonstre um certo alívio”, diz o pediatra homeopata Antonio Carlos Silveira Rezende. “Além disto, bolsas de água quente e panos aquecidos, que provoquem calor no abdômen, também podem trazer mais conforto ao bebê, aliviando as dores”, completa Rezende.
A medicação só é recomendada em último caso, e os remédios mais receitados costumam ser aqueles à base de dimeticona (o Luftal é um dos mais populares), por não provocarem efeitos colaterais.
Na tentativa de aliviar as dores dos filhos, muitas mães recorrem ao uso de chás, o que é uma medida controvertida para muitos pediatras. “O bebê alimentado ao seio não necessita de chás ou de água”, completa a médica Maria Teresinha. A ingestão do chá pode causar um alívio momentâneo, por produzir um movimento uniforme no intestino da criança. Porém, o ideal é que o bebê seja alimentado exclusivamente de leite materno.
Nem tudo é cólica
Depois de passar a gravidez ouvindo diferentes lendas sobre as cólicas, algumas mães, em especial as que têm o primeiro filho, podem achar que qualquer choro é sinal das temidas dores. “Porém, nos primeiros três meses de vida, o choro é uma reação primitiva ao desconforto”, diz a pediatra Maria Teresinha. A reação pode ser causada por fome, calor, frio, barulho, excesso de luminosidade, roupas apertadas, e não apenas pelas cólicas. Uma criança que sente dores, por exemplo, recusará o leite materno, mostrando estar desconfortável.
Portanto, antes de acreditar que o bebê está com cólicas, a mãe deve oferecer o peito, ver se ele está com as fraldas sujas e/ou molhadas e se está com excesso de agasalhos. Por mais que algumas mães pensem que o filho deve ficar imune a qualquer vento frio, as roupas em excesso podem causar um enorme desconforto à criança. “Crianças geralmente têm os pés e mãos frias, e isso não quer dizer que elas estejam com frio”, diz o Rezende. E, por fim, o mais importante é manter a calma, já que a fase de cólicas não dura mais que três meses.
Instituto de Pediatria e Puericultura: (11) 3884-9988Pediatra Maria Teresinha Ribeiro Lima: (11) 4712-3978Pediatra Antônio Carlos Silveira Rezende: (11) 4521-3266
Vilma
Comentários: (2) Cólicas: o terror das mamães? 15/02/06
Choro intenso, rosto vermelho, pernas e braços flexionados. Sempre que via a filha Gabriela manifestar estes sintomas, a administradora Suzana Bastos, mãe de primeira viagem, se apavorava sem saber como remediar as dores da criança e seguia todo tipo de recomendação. Diagnóstico: cólicas. “As cólicas são bastante comuns nos primeiros três meses, e é a queixa mais freqüente das mães, principalmente se for o primeiro filho”, diz a pediatra Maria Teresinha Ribeiro Lima. Porém, não há motivos para tanto pavor, de acordo com os pediatras ouvidos pelo blog A Família Cresceu. A cólica acontece, na grande maioria dos casos, porque o organismo do bebê está aprendendo a receber alimento. “O aparelho digestivo de um bebê nunca recebeu nada até o momento do nascimento. E, quando passa a receber, a criança deve aprender a usar o seu sistema digestivo, fato que causa mais - ou menos - cólica”, diz o pediatra Alberto Wajnsztejn, do Instituto de Pediatria e Puericultura , de São Paulo. Outro fator que ocasiona as cólicas são os gases, provocados pela posição do bebê durante a amamentação. “Quando a criança engole ar enquanto se alimenta, poderá ter mais gases que provocarão dores”, diz Wajnsztejn. Por isto é fundamental que, durante as mamadas, o bebê esteja bem acomodado e confortável, sem que o bico do seio escape de sua boca.A alimentação da mãe também é muito importante para o bem-estar da criança, principalmente enquanto a amamentação for sua única fonte de nutrientes. “O consumo exagerado de leite de vaca e seus derivados aumenta a quantidade de proteína presente no leite materno, o que pode provocar dores”, diz Wajnsztejn.
Para proteger das cólicas o filho Kaíque, de um ano, a relações-públicas Arlete Machado percebeu que deveria mudar seus hábitos alimentares. “Cortei o excesso de açúcar, chocolates, refrigerantes e outras besteirinhas do dia-a-dia”, diz ela. “Percebia que, quando ingeria muitos destes alimentos, as dores de meu filho aumentavam. Foi quando mudei a minha dieta, tanto por consciência como por recomendação médica”. Arlete conta que não foi fácil, mas, ao notar o conforto do filho, nem sentiu mais vontade de comer estes tipos de alimento. “Além disto, consegui voltar rapidamente ao meu peso normal”, diz. A ingestão freqüente de água é outra dica valiosíssima de pediatras para o bem-estar da mãe e do bebê. “Um copo antes, um durante e um depois de cada mamada é o ideal”, diz o pediatra homeopata Antônio Carlos Silveira Rezende. Mas apenas água. “Algumas mães trocam a água por outro tipo de líquido, como suco de laranja, por exemplo. Se ela beber em grande quantidade, existe a chance de o leite ficar mais ácido e causar um pouco mais de cólicas à criança”, alerta pediatra Alberto Wajnsztejn.A amamentação freqüente (no intervalo entre duas a três horas) também pode ajudar a evitar as dores mais intensas. Mas é importante lembrar que, durante os primeiros seis meses, a criança não precisa de outros tipos de alimento. Por isso, a adição de diferentes produtos à mamadeira, como farinhas lácteas e suplementos à base de leite de vaca, podem causar ainda mais desconforto ao bebê, já que seu organismo ainda não é capaz de reconhecer estas substâncias.Amanhã, falaremos mais sobre as cólicas.
Instituto de Pediatria e Puericultura: (11) 3884-9988Pediatra Maria Teresinha Ribeiro Lima: (11) 4712-3978Pediatra Antônio Carlos Silveira Rezende: (11) 4521-3266
beijinhos,Vilma
Comentários: (3) Shantala: Massagem do Bem 07/02/06
Uma das maiores preocupações das mães e pais é saber se os pequenos terão um sono tranqüilo ou se sofrerão muito com as benditas cólicas. Ainda mais mães de gêmeos ou mais. Uma saída para aliviar as dores é a massagem. Mas existe um tipo de massagem especial, que, além de tranqüilizar o bebê e amenizar as cólicas, ainda fortalece os vínculos entre mãe e filho. Estou falando sobre a shantala.
Antes de tudo, quis saber a história desta técnica. Descobri que ela é originária da Índia e foi trazida ao Ocidente na década de 70 pelo médico francês Frederick Leboyer (o mesmo do parto Leboyer). O obstetra passeava pela cidade de Calcutá, na Índia, quando viu uma mulher aplicando a massagem em seu filho. O nome da mulher era Shantala. Leboyer descobriu que aquilo era uma tarefa diária e milenar das mães indianas, que passava de geração em geração. Ele pediu permissão para fotografar os movimentos, levou a técnica para a Europa e escreveu um livro, que disseminou a técnica no Ocidente.
Depois de saber tudo sobre as origens das shantala, fui atrás de profissionais que pudessem esclarecer algumas dúvidas sobre a aplicação da massagem. Procurei diversos especialistas até chegar na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) que mantém no Centro de Assistência e Educação em Enfermagem, o Grupo Terapêutico de Massagem e Estimulação de Bebês. Coordenado pela Prof. Maria das Graças Barreto da Silva, o centro oferece cursos gratuitos que ensinam como os pais podem usar a massagem indiana para fortalecer a relação com os bebês. O programa da oficina é dividido em uma entrevista e cinco aulas teóricas e práticas, com duração de uma hora cada. Mas, por enquanto, as atividades do grupo ainda não recomeçaram.
Muito curiosa sobre o universo desta técnica milenar, conversei com a psicóloga e psicoterapeuta corporal para gestantes, Eliana Pommé, a quem quero agradecer por me atender entre uma consulta e outra. Eliana disse que a shantala trabalha todo o corpo do bebê e estimula a musculatura, ajuda a eliminar a tensão e ampliar a respiração, ativa a circulação e o sistema nervoso central, facilita o funcionamento dos intestinos e a eliminação de gases, além de estimular o sistema imunológico. Segundo a terapeuta, a técnica pode ser aplicada em bebês a partir de um mês de vida e não tem contra–indicações, a não ser que o bebê esteja doente ou com algum problema de pele. Nesses casos, é melhor consultar o pediatra. Mas ela dá um alerta: somente pais que receberam algum tipo de treinamento ou profissionais habilitados podem aplicar a shantala. Caso contrário, podemos até machucar os bebês.
Outro local que consultei foi o GAMA (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa), um espaço de apoio para mulheres grávidas e casais que buscam uma maternidade mais natural, como diz a diretora do Grupo, Ana Cristina Duarte. No GAMA, mamães e papais podem encontrar cursos de ioga, preparação e acompanhamento do parto, curso de cuidados com o bebê, atendimento psicológico e, é claro, shantala.
Uma das professoras de shantala é a simpática Cristina Balzano, fisioterapeuta que há 9 anos trabalha com a técnica. Ela conta que o bebê que recebe a massagem se sente mais amado e feliz, além de se desenvolver mais rápido. Uma vez, ela disse que uma mãe de gêmeos a procurou porque um de seus bebês já engatinhava, mas o outro ainda não. Com a aplicação da técnica, o bebê se sentiu mais próximo dos pais e mais confiante para engatinhar e dar seus primeiros passinhos.
Algumas dicas da Cristina:
- A massagem tem que ser feita todos os dias, a partir de um mês de idade, por no máximo meia hora.
- A shantala deve ser aplicada no intervalo entre as mamadas, cerca de uma hora depois do bebê ter sido alimentado (ele não pode estar com fome nem de estômago cheio).
- Após a massagem, antes de colocar o bebê para dormir, é bom dar um banho, que vai ajudá-lo a relaxar ainda mais.
- A pessoa que vai fazer a massagem também precisa se preparar. Deve estar calma e concentrada.
- O bebê não deve estar dormindo e se, durante a massagem, começar a chorar ou quiser dormir, a shantala deve ser interrompida.
O próximo curso do GAMA será no dia 18 de fevereiro, das 9h às 12h, e custa R$ 80 reais por pessoa e R$ 100 o casal. Para quem quer se aprofundar ainda mais no universo da shantala, a dica de todos os especialistas com quem conversei é o livro Shantala: Uma Arte Tradicional: Massagem para Bebês, da Editora Ground. O autor do livro é o Dr. Leboyer.
Unifesp – tel. (11) 5084-4698
Eliana Pommé – tel. (11) 3813-2261
GAMA - tel. (11) 3727-1735
Cristina Balzano - tel. (11) 7153-5808 / 3813-3461
bjs, Veri
Comentários: (2)

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